sábado, 24 de janeiro de 2009

ORDENAÇÃO NO CAMINHO DA GRAÇA??



Caio,

Com imensa alegria escrevo mais uma vez para você!

A primeira vez o que me fez escrever foi o estado de desespero e ansiedade em que me encontrava, por ter sido impactado pela Graça e confrontado com muita intensidade na denominação que freqüentava.

Hoje, porém, dei a volta por cima.

Pela misericórdia de Deus, iniciamos uma Estação do Caminho aqui na minha cidade, e o que Deus está fazendo entre nós é incompreensivelmente belo e grandioso!

Tenho servido na nossa Estação com todo amor, dedicação e força da minha alma.

Tenho uma rápida pergunta. Li o que você escreveu acerca do significado dos símbolos e fé!

Estive pensando:

Um ato simbólico de grande importância, a meu ver, seria a imposição de mãos ou a ordenação daqueles que trabalham a serviço da Obra, como Paulo descreve nas cartas a Timoteo!

Porque não fazemos isso no Caminho da Graça?

Não estou falando em delegar títulos e nomenclaturas, pois sei a falta de importância que isso tem!

Mas, sim do “ordenar” aqueles que servem como mentores nas Estações!

Bom, desculpe a minha falta de conhecimento e sabedoria quanto a essas coisas. E por favor, não me entenda mal, pois sei muito bem a desgraça que o amor a títulos e besteiras assim, tem causado nas pessoas! Muitas delas não conseguem lidar corretamente com isso e passam a achar que são donas espirituais dos outros!

A minha pergunta é inteiramente ligada a questão espiritual que essas ordenações devem ter!

Beijão pra você, sua esposa e seus filhos!

Ah! Você não tem idéia de como suas pregações e textos tem levado tantas pessoas ao encontro sincero com Jesus!

Agradeço a Deus com toda sinceridade do meu coração por um dia ter me dado a oportunidade de conhecer seu ministério pela internet!
________________________________________


Resposta:

Meu amado mano: Graça e Paz!


Obrigado pelo seu e-mail e pelo seu carinho. Que o Senhor o abençoe ainda muito, muito mais.

Mano, de fato não temos feito este gesto no “Caminho da Graça”. Ninguém foi ritualmente “ordenado” nada no “Caminho”.

E por que, se tal ato é bíblico?

É que quando iniciamos a inflação de ordenações estava no auge.

Era gente sendo ordenada bispo e apóstolo aos montes, em escala industrial.

E mais:

Tal gesto estava vinculado ao que havia e ainda há de mais pernicioso entre os “evangélicos”, de cujo grupo a maioria de nós é oriundo: a tal “cobertura” de poder “apostólico”.

Por isto, achei melhor, mais pedagógico, não fazer ordenação de ninguém; fazendo apenas como Jesus fez “no caminho”, enquanto ia; ou seja: apenas indicar pessoas como “mensageiros”; ou, no nosso caso, mentores.

O que, com efeito, aconteceu e acontece; ainda que sem a imposição das mãos, mas sempre com a validação do grupo, que, dia a dia, vai reconhecendo quem é quem no meio dele.

Assim, dei preferência a outro tipo de significação, e que tem a ver com o meio, o processo; o qual, como você mesmo disse, tem muito a ver com a Internet como mídia.

Desse modo, reconhecemos e instruímos pessoas — os Mentores Supervisores de Regiões têm feito isto sempre —; e, então, depois disso, deixamos que o processo flua com naturalidade, como aconteceu em sua cidade e em muitas outras.

Creio, no entanto, que chegará a hora em que todos estarão já bem conscientes de que no “Caminho da Graça” não há títulos; mas apenasdesignação de serviço explicito.

Então poderemos ordenar com toda a riqueza simbólica do rito e do espírito do ato, sem que isto seja visto como uma titularidade ou como uma superioridade espiritual. Desgraça esta que a todo custo desejamos evitar.

Vejo, no entanto, que Jesus mesmo não batizava, e, além disso, vejo que Ele impôs as mãos sobre doentes e aflitos, mas não para ordenar.

A imposição das mãos para ordenação de alguém, por mais espiritual que seja, também carrega o peso da formalidade da unção humana, e feita por homens; o que, em geral, acaba se misturando com a idéia de poder e de superioridade, tanto de quem ordena sobre os ordenados, como também dos ordenados sobre os não-ordenados: “o povo” — que é como em geral se passa a chamar os irmãos.

Portanto, é necessário que nem brincadeiras haja entre nós sobre o assunto, pois, mesmo sem imposição de mãos, aqui e ali ouço, na brincadeira, a afirmação de alguém como sendo o nosso isso ou o nosso aquilo.

Ora, entre nós há gente e há dons segundo a Graça; e apenas isto.

E mais:

Se passar disso, o Caminho já não será de Graça!

Estas são cautelas que tenho, pois, estou muito mais interessado em unção real do que na titularização de qualquer ungido.

A unção se impõe por si mesma. Mas, muitas vezes, uma ordenação sem unção impõe o “si-mesmo” de alguém sobre os demais.

Nós, no entanto, sem neurose ou paranóias, caminharemos com segurança, buscando sempre ver se o entendimento da maioria já alcançou o que a Palavra ensina; especialmente nos casos nos quais a confusão acerca do símbolo seja maior do que a necessidade dele.

Mano, desculpe a pressa. Mas, de coração, espero estar sendo de alguma utilidade para você e para outros.

Receba meu beijo e minha gratidão!


Nele, que nos ordena em Seu amor todos os dias,


Caio

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A REVOLUÇÃO DO EVANGELHO


Diferente de uma reforma, nós cremos numa Revolução do Evangelho. A Revolução só incluirá os cristãos se eles tiverem a coragem de desistir do cristianismo e abraçar o supremo e seguro risco de apenas andar conforme a revelação da Graça de Deus em Cristo, pela Fé, visto que a promessa é que o próprio Espírito sempre haverá de nos conduzir a toda Verdade.




A Revolução do Evangelho não se atém a nenhuma preocupação com construção de coisa alguma. De fato, o grande problema sempre teve a ver com a necessidade de segurança que as pessoas dizem precisar — o que a religião ficticiamente oferece —; e que as impede de apenas andarem pela fé no que Jesus já fez e consumou por todos os homens, daí a perplexidade e a insegurança de ser “dos do Caminho”.




Se quisermos algo sério de verdade, temos que saber que isso demandará de nós uma volta humilde e sem tradições para a Palavra, isso a fim de sermos completamente lavados das tinturas com as quais o cristianismo pintou a fé para nós.




Sei que o que digo é verdade segundo o Evangelho, mas também sei que tal fé é incompreensível para as mentes viciadas no Cristianismo como Religião; e sei que é desinstaladora demais para aqueles que vivem do negócio clerical cristão.




O que creio, portanto, é que há um Basta de Deus em processo de eco no ar... O Reino é Dele. A Igreja é Dele. O Povo é Dele. E Ele mesmo haverá de nos surpreender!




Quem, todavia, deseja “Reformar o Sinédrio”, e pensa que esta é nossa intenção, não nos procure; pois, “reformar o Sinédrio” é sonho de fariseu; sonho esse que Jesus nunca sonhou; por isto mesmo nunca fez nada a respeito! Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios.




Quem, porém, desejar o Novo, então, se quiser ajudar, que não faça mais nenhuma barganha com a religião cristã, e em contrapartida, que se entregue de coração ao Evangelho de Jesus. Que viva conforme a simplicidade da fé que confia que Tudo está Feito, e que não sobrou tarefa complementar e vicária a ser realizada por mais ninguém, nem pela igreja.




O preço que as pessoas pagam pela submissão aos mandamentos de homens é absolutamente inconcebível. Esta é a razão porque a maioria dos cristãos tem apenas “apologia” doutrinária para fazer em defesa da Fé; mas não é ela mesma a grande apologia do Evangelho pela demonstração natural de uma existência livre e pacificada no amor de Deus.




Agora, posto o machado na raiz de toda árvore, chegou o tempo de ser ou não ser; de abraçar o Evangelho, ou, de uma vez, assumir que somos apenas filhos de um híbrido, de uma “frankensteinização” que monta pedaços da revelação conforme a necessidade moral, social, política, econômica; e conforme o curso deste mundo.Desse modo, sei que sou uma voz quase solitária no deserto.




Mas, na hora em que milhares e milhões, que assim crerem, passarem a viver livres conforme o Evangelho, então, sem pai, sem mãe e sem fundador, a revolução se estabelecerá: sem sede, sem geografia, sem dono, sem tutor, e sem reguladores da fé. Isso, todavia, só será real e genuíno se Jesus for tudo, e o espírito do Evangelho da Graça se tornar a única Lei da Vida.




Caio Fábio

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ENCONTRO NACIONAL DAS ESTAÇÕES DO CAMINHO DA GRAÇA - Rio 2009



ENCONTRO NACIONAL DAS ESTAÇÕES DO CAMINHO DA GRAÇA - Rio 2009

11 a 14 de Junho 2009


LOCAL
: Espaço Lonier - Vargem PequenaEstrada Frei Tibúrcio, 470 - Vargem Pequena - Rio de Janeiro - RJ - (Altura do nº 10.916 da Estrada dos Bandeirantes).


PROGRAMAÇÃO
: Mensagens, Canções & Devoções, Celebração da Ceia, Passeios (Conhecendo o Rio de Janeiro), Piscina, Futebol, Praia (Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Grumari), Caminhada, Reflexão, Lual, Festa dançante.


ENCONTRO ESPECIAL
: I Encontro Nacional do Caminho Criança


ESPAÇO
: Para reflexão, encontros, reencontros, novas amizades, companheirismo, comunhão, alegria, graça, cura e refrigério em Jesus.


INSCRIÇÕES
: Em breve no blog do Encontro das Estações 2009


INFORMAÇÕES
: E-mail:
encontrorio2009@gmail.com

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E O QUE PAULO DIRIA DOS HEBREUS?


Hebreu: o chamado de todo aquele que crêRm 9Digo a verdade em Cristo. Não minto. Minha consciência, no Espírito Santo, dá testemunho de que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne. Eles são israelitas.Deles vem tanta coisa boa! Deles vem a adoção, a glória, os pactos, a promulgação da lei, o culto e as promessas. De quem são os patriarcas?De quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente?

A resposta a tudo é um simples: Dos Israelitas, Paulo!Era isso que ele queria ouvir.Mas o que espanta é o sentimento dele em relação ao seu povo.O texto expressa o sentimento de Paulo acerca de sua própria história. Um judeu não pensa da mesma maneira histórica que os brasileiros, por exemplo.Os brasileiros pensam em si e em sua família imediata; e na melhor das hipóteses pensam na História como aquilo que com eles está acontecendo, ou mesmo em sua geração.Já os judeus pensam linearmente na História. Para um judeu o “meu povo” e os meus “compatriotas” ou “parentes”, não era algo que retrava os seus vínculos generacionais imediatos.Prova disso é que Paulo, ao falar dos Judeus, nos remete direto para os patriarcas, lá atrás no tempo.Aliás, é somente assim que se pode entender a Paulo, na absurda declaração de ficar “separado de Cristo”, se isso salvasse os judeus.Deus prometeu a Abraão uma terra; e o enviou para ser um hebreu...Hebreu é sempre um ser hebreu...Hebreu vem da raiz semítica da palavra que designa “cruzamento”, “passagem de fronteira’, “travessia”, etc.Um hebreu é um ser a caminho, desinstalado, livre, andarilho, aberto, circunstancializado em liberdade, adaptado circunstancialmente, sempre em progresso, inacabado, vivendo em estado permanente de acampamento, e almejando uma pátria superior.Abraão e seus descendentes peregrinaram.Depois estiveram sob cativeiro, no Egito, por 430 anos.Peregrinaram pelo deserto 40 anos.Tomaram a terra de Canaã, mas não completamente.Os filisteus e C&A os salvaram de acomodarem-se muito antes do que vieram a fazê-lo.Não tinham reis, mas juízes.Iniciou-se o processo de des-hebraificação.Queriam ser “como as outras nações da terra”.Pediram um rei.Deus era contra.Samuel também.Deus concedeu-lhes o que queriam, mas fez definhar-lhes a alma.Deu-lhes Saul...E mais filisteus.Enviou-lhes Golias.Davi o vence com uma pedrada.Davi é ungido e não toma “posse oficial” do função de rei.E por quê?Porque Deus queria mostrar que Davi foi maior enquanto fugia, cruzava vaus, dormia em grutas, andava com os amargurados de espírito, transformava bandidos em um exército, alugava serviços para o inimigo, mas não cumpria os tratos; babava como louco, se necessário fosse; comia pães sagrados sem permissão oficial, pois, a vida vinha antes do “oficial”.Além disso, como hebreu ele praticava suas devoções no caminho; seus altares eram sempre novos—erguidos para o dia; suas esposas tinham que andar com ele; seus filhos nasciam no caminho; seus pais tinham que ser por ele protegidos; seu melhor amigo tinha que ser amado à distancia; sua primeira esposa não o amava mais que aos confortos da corte; nunca tinha trégua quanto a guerrear; e Deus freqüentemente o expunha a perigos, fazendo-o saber muito amiúde o gosto da morte.Quando Davi assume o reino e vai para Jerusalém, ele começa e decair.A raiz da palavra hebreu descreve, no texto hebraico, a maior parte das ações de Davi antes de ser definitivamente “empossado” rei—talvez seja: empoçado rei?Depois de “tomar posse” e se “assentar”, Davi não é mais hebreu...Volta outra vez a ser hebreu—no texto hebraico—, quando fugia de Absalão, seu filho.Salomão sucede a Davi.Constrói o Templo.A Capital trás a pena capital para os hebreus.Acomodaram-se.Havia “paz” por todos os lados.Honrarias se sucederam.A sabedoria de Salomão seduzia reis, príncipes e princesas.Os antes hebreus agora são Israelitas quase judeus.Deus divide a nação.Instabilidade...Conflitos.Judá cresce.Israel, que são os demais, enfraquece. Acabam indo para o cativeiro.Judá resiste.Sucumbe.Nabucodonozor os salva de si mesmos.Ele fora escolhido por Deus para ser “uma navalha alugada”.Cativeiro de 70 anos.Ciro os libertou.Mas trata-se de uma libertação viagiada.Daí em diante sua auto-determinação nunca mais foi completa.Sempre existiam em razão de liberdades politicamente negociadas. Os persas, os gregos, os seleucidas, os ptolomeus, os romanos...No tempo dos romanos “os judeus” atingiram o auge de glória na era das Liberdades Viagiadas.Herodes era o mediador daquela aliança maligna com Roma.O Templo outra vez tinha “Glória”.Era maior que o Primeiro.Jesus visita esse Templo Maior.Diz que não ficará pedra sobre pedra.O povo a quem havia sido dada uma terra, teria que ter vivido naquela terra sem fazer dela a sua pátria definitiva.Mas como essa caminhada permanente se lhes tornara insuportável, Deus os faz hebreus à força.No 70 D.C.Tito destrói tudo.Vem a dispersão.Peregrinam pela terra.Os judeus terão que aprender a ser hebreus de qualquer modo.Vão acomodando-se ao poder adquirido pela arte de andar...O judeu errante...Continuam judeus, mas já não são hebreus.Lançam raízes nas terras onde estão.E ficam.Então...Vem o Holocausto!Seis milhões deles morrem em poucos anos.Tornam-se o maior espetáculo de terror que a História Moderna tem para contar.Entram de vez para o cenário arquetípico do Inconsciente Coletivo da Humanidade—secular e religioso.Retornam a sua terra depois de quase dois anos.Mas era ainda uma terra como aquela dos dias dos juízes: lá não há filisteus; lá há palestinos.A palavra palestina vem de filistia; ou philistia; ou philistin; e muitas outras mutações—até chegar a palestina.Filisteus palestinos!Outro povo, porém a mesma história arquetípica!Assim, Israel vive hoje aquilo que viveu nos dias dos juízes.Israel vai ter que aprender a ser o povo hebreu.A Carta aos Hebreus chama os Judeus a se tornarem Hebreus em Cristo.O povo que anda para frente.Um povo que exista em permanente estado de arrependimento, de metanóia, de transformação da mente, de não conformação com este século.Mas os Judeus cultuam a sua própria História. Daí não conseguirem ser hebreus.Hebreus sabem que foi do passado que saíram; mas não sabem para onde estão indo; mesmo quando possuem terra firme pra pisar.Se esse espírito se desmancha, acaba-se o hebreu; nasce o judeu.É assim com todos os que foram chamados a viver nas pisadas de Abraão—que andava pela fé—mas acomodam-se a qualquer chão que não seja o da fé que nos põe a caminho.Quando Jesus disse Eu Sou o Caminho—Ele também nos chamava para esse existir hebreu.Estar no Caminho, significa almejar uma pátria, cujo Arquiteto e Edificador é Deus; é saber que lá há muitas moradas; mas não parar jamais pelo caminho; se puser a mão no arado e olhar pra trás, deixa de ser do Caminho.Ou seja: não é digno do reino de Deus.O reino de Deus é assim: como a vida de um hebreu. Por isso ele não tem visível aparência.Tudo aquilo que tem visível aparência acabará matando o espírito hebreu da fé.Pode ser o Templo Maior.Pode ser Maior Rei.Pode ser o Mais Valente.Pode ser o Mais Sábio.Pode ser o Mais Seguro.Pode Ser o Invencível.Se trouxer a arrogância da Permanência, demole os espírito hebreu.Por isso, os Judeus estão sob cativeiro até hoje; e só deixarão de estar quando se tornarem outra vez hebreus—ou seja: no coração.E quando isto acontecer todo Israel será salvo, pois, nesse dia, cairá sobre eles espírito de arrependimento—coisa que acontece com hebreu que esqueceu por um tempo o caminho—; e, então, eles reconhecerão Aquele acerca de quem Abraão “viu os dias, e regozijou-se”: Jesus!Mas o que a História dos Judeus nos ensina?Que os judeus são o povo escolhido?Sim e não!Os judeus tiveram, têm e terão sempre um papel mais que importante em qualquer história da Humanidade, em todos os tempos.Mas o Holocausto, por exemplo, nos ensina não tanto sobre os “judeus”, mas sobretudo acerca do que a Humanidade é capaz de fazer.Portanto, o Holocausto não me inspira a cultuar a história do sofrimento do povo Judeu, mas a enxergar o que os humanos são capazes de fazer Hoje, com qualquer ser humano e tem todos os povos. Mas e os Judeus, pergunta você, não são especiais?Como gente entre os humanos, não!Como nação entre os povos, sim!Os judeus são os depositários históricos da mais extraordinária experiência de continuidade consciente e andarilha que um povo já experimentou como Própria História na Terra.Eles são os hebreus que estão aprendendo a ser filhos de Abraão.E, nós, cristãos, deveríamos aprender com eles.Os judeus são os nossos mestres, não para o nosso bem se os imitarmos; mas para o nosso total beneficio, se os não imitarmos; e não fizermos da “igreja” uma falsa terra prometida.Nosso chamado é para sermos Igreja—Os chamados para fora—; e também para reconhecermos, conforme Hebreus 13, que nosso lugar de encontro com Cristo é “Fora do Portão”.

Caio

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ENTREVISTA PARA A REVISTA CONTEMPORÂNEA



CONTEMPORÂNEA – Por que acreditar em Deus?

Caio Fabio – Por que como poderei crer em mim se não creio no Sentido de minha vida em Deus? Além disso, crer em Deus é crer na vida. E mais: crer em Deus é poder andar sob a maior força desta ou de qualquer existência: o poder da fé. Eu, todavia, só creio em Deus porque Ele creu em mim e a mim se revelou por pura Graça e bondade. Sem fé mesmo, o que existe em relação a Deus é a “crença vazia” em um Deus que, para o homem, existi apenas por uma questão de “normalidade social e psicológica”; mas, tal crença, não nos põe na cara de Deus mesmo.


CONTEMPORÂNEA – Nos EUA, na capital americana, recentemente, e na Inglaterra, existiram campanhas publicitárias de não crença em Deus. Para os ateus, um mundo sem qualquer tipo de religião é possível. A que você atribui essa descrença crescente no mundo?

Caio Fabio – Atribuo à loucura da religião. A religião, com seu “Deus” de guerras e divisões faz muito mal à humanidade. De fato, as pessoas que assim se portam em relação a Deus — lutando contra a idéia de Deus —, não fazem tal oposição a Deus mesmo, mas apenas à Sua representação, ao Seu “Retrato Falado” descrito equivocadamente pela religião, cujo Deus é apenas uma projeção dos valores morais do grupo religioso que diz representar a Deus na Terra. De fato, ironicamente, as três religiões monoteístas do mundo — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo — estão acabando com o mundo e a Terra. Quem tem um mínimo de conhecimento histórico sabe do que eu estou falando.


CONTEMPORÂNEA – Que tipo de fé e concepção espiritual sobre Deus, você defendeu e defende nestes últimos 33 anos como pregador?


Caio Fabio – A mesma de Jesus, que disse: “Quem me vê a mim, esse vê o Pai!” Deus é a cara de Jesus. É meigo como Jesus. É amor como Jesus. É simples como Jesus. É amigo de pecadores como Jesus. É distante da religião como Jesus. Deus é Jesus e Jesus é Deus. Quem quiser saber como Deus é, olhe para Jesus, conforme os evangelhos O apresentam.


CONTEMPORÂNEA – No mundo moderno, segundo importantes centros de pesquisas, cerca de 98% da população mundial acredita em Deus. Mas, ainda assim, o fato em si de acreditar não eximiu o ser humano de praticar guerras, violência urbana, fome, drogas, injustiças sócias e econômicas. Por quê?

Caio Fabio – Porque o “Deus” do mundo é religioso. Ora, religião é política, é partido, é fenômeno humano e se alimenta de interesses humanos, tanto econômicos quanto políticos. O “Deus da religião” divide e faz guerra. Não dá para haver paz no mundo se o maior poder entre os homens, o de Deus, é visto como uma força ideológica que afirma uns e dana ao inferno aos diferentes. O espírito religioso, quanto mais fundamentalista seja, mais diabólico o será na produção de guerras e divisões entre os homens.


CONTEMPORÂNEA – Até que ponto a Cristianismo da época de Jesus ao Cristianismo de hoje preserva sua essência original?


Caio Fabio – Jesus não fundou o Cristianismo. Ele não criou nada disso que aí está. O Cristianismo é uma criação do Império Romano cooptando a “Igreja” a fim de fortalecer o Império que se esfacelava aí pelo 4º Século. O mais foi feito em nome de Jesus, mas não tinha e não tem qualquer relação com o que Ele ensinou no Evangelho. Tudo isso é um grande estelionato!


CONTEMPORÂNEA – Qual é, afinal, a saída para possíveis distorções que o Cristianismo, na sua essência, sofreu nos últimos dois mil anos?


Caio Fabio – O Cristianismo não tem salvação. Não há promessas de Deus para a religião. Nos dias de Jesus os piores inimigos foram os fanáticos religiosos. Não foram os Romanos que mataram a Jesus. Foram os religiosos judeus que assim decidiram. Pilatos foi o mero executor. Jesus, portanto, nunca fez planos acerca de nenhuma religião. E ensinou que não se põe remendo de pano novo em vestes velhas. O Cristianismo, como fenômeno humano e religioso, não tem cura. Há milhões no Cristianismo que conhecem a Deus pessoalmente, mas isso nada tem a ver com o Cristianismo, mas apenas com a fé simples de tais pessoas na pessoa de Jesus. Por isto, não tenho sugestões a fazer ao Cristianismo.



CONTEMPORÂNEA – O crescimento da fé protestante no Brasil é uma realidade nas últimas décadas. Como você, um homem que conhece bem de perto este universo, vê tudo isso? O que existe de bom e de errado?


Caio Fabio – De bom? Ora, existem pessoinhas queridas conhecendo a Deus. De mal? De mal é a coisa toda! Vejo tudo isto como um inchaço sem alma e sem entendimento. A maioria dos “evangélicos” mais recentes são totalmente pagãos em suas crenças e em sua visão acerca de Deus.


CONTEMPORÂNEA – Qual sua opinião sobre pastores que abandonam a vida eclesiástica para militarem em outro campo, o político?

Caio Fabio – Em geral são uns oportunistas que nunca tiveram vocação pastoral mesmo. E quando obtiveram eleitores em quantidade suficiente, correram para o poder que sempre almejaram e invejaram. Vejo tudo como um descalabro, e, entre esses, conheço apenas um ou dois que não tenham se corrompido por completo.


CONTEMPORÂNEA – O que, exatamente, você chama de “graça divina”, termo que com freqüência é usado por você onde quer que você pregue?

Caio Fabio – Graça significa “favor imerecido”. A Graça é como Deus se relaciona com o homem. Sim! Não por méritos do homem, mas exclusivamente em razão de Deus ser amor.


CONTEMPORÂNEA – Qual o papel fundamental da Igreja Cristã no mundo, que vive obscurecido por inúmeros desafios, que vão desde gravíssimos problemas climáticos a crises financeiras?


Caio Fabio – A Igreja Cristã deveria apenas se converter ao Evangelho, esquecendo-se de si mesma, pois, a “Igreja Cristã” no Ocidente da Terra foi a maior promotora daquilo que hoje nos sufoca. Somente duvida disso quem não conhece a História.


CONTEMPORÂNEA – Como cristão, você é favor do uso de células troncos para o tratamento de doenças degenerativas, como, por exemplo, mal de Alzheimer?


Caio Fabio – Sim! Para tratamentos dessa natureza sou a favor. Mas sei que não ficará aí, e que, em algum tempo, o mundo do Dr. Frankenstein aparecerá, posto que o homem não consiga ficar sem realizar tudo o que possa em qualquer que seja o campo do saber. E, no caso da engenharia genética, o potencial para a loucura, mexendo nas entranhas da vida, é sem termo de comparação com qualquer outra forma de mal e de intervenção.



CONTEMPORÂNEA – Por que apesar do espantoso reconhecimento no meio evangélico, você nunca se propôs a abrir uma igreja?


Caio Fabio – “Igreja” para os “evangélicos” é um prédio cheio de gente. Para mim, conforme os evangelhos, a Igreja é gente cheia de Deus. Ora, nesse sentido do Novo Testamento, não fiz e não faço outra coisa senão abrir igrejas nas almas humanas desde sempre.


CONTEMPORÂNEA – Qual sua visão sobre a Igreja protestante brasileira hoje?


Caio Fabio – Um ente do passado, sem significado no presente e sem projeto e proposta para o futuro.


CONTEMPORÂNEA – Por que no meio evangélico, haja vista a confissão de uma só fé, existe tantas denominações?


Caio Fabio – Porque entre os “evangélicos” existe tudo, menos uma só fé. Os “evangélicos” têm tantas “fés” quantos “pastores” e “apóstolos” existam. E cada um anda não conforme a fé, mas conforme o “nicho”; ou seja: conforme o que dá certo para reunir gente, poder, dinheiro e influencia. Entre os “evangélicos”, se der certo não precisa estar certo.


CONTEMPORÂNEA – Hoje a busca espiritual em todo o mundo é uma coisa inegável. Entretanto, ao que parece a idéia sobre religião e Deus são coisas distintas diante de tanta confissão de fé e tão pouco senso de humanismo no ser humano. Por que isto acontece?


Caio Fabio – Sim! A busca humana é cada vez mais por espiritualidade e menos por religião. Se for assim, ótimo; posto que o Evangelho não seja religião, mas caminho espiritual, vereda de espiritualidade no coração da vida.


CONTEMPORÂNEA – Existe, na sua opinião, alguma coisa de cunho espiritual na crise financeira mundial?


Caio Fabio – Tudo! Esta crise é filha do pecado, da ganância, do dinheiro virtual, da força agregadora da Grande Babilônia, que é o sistema que aí está.


CONTEMPORÂNEA – De modo paradoxal, na região do Oriente Médio, um lugar onde se professa o nome Deus ou Alá de forma tão veemente, as pessoas vivem em constantes conflitos e guerras. O que você, como cristão e pregador, pensa sobre isto?


Caio Fabio – Já disse. Lá existem religiões monoteístas, mas não Deus. Deus é amor. Onde há guerras, pode haver tudo, menos Deus.


CONTEMPORÂNEA – O que é o caminho da graça?


Caio Fabio – É um movimento simples de fé conforme tudo o que acima eu disse: algo que seja apenas evangelho e sem doutrinações de homens. O Caminho da Graça é um movimento de busca da experiência simples da fé em Jesus, e sem os dogmas perversos da religião. Para nós, se está no Evangelho nos serve. Se não está, nada queremos.


CONTEMPORÂNEA – Se você, digamos, encontrar um sujeito, e ele perguntar qual o motivo central para se tornar um discípulo de Jesus, você diria o que para ele?


Caio Fabio – Diria que ele foi feito por Deus e para Deus, e que o Evangelho é a única alternativa de vida aqui e além para quem deseja apenas ser de Deus sem complicações e sem ficar nas mãos de homens e de sistemas.


CONTEMPORÂNEA – Como, exatamente, Caio Fabio define Caio Fabio? (como cristão, pregador, ser humano, cidadão, escritor; escolha uma alternativa).


Caio Fabio – Sou apenas um homem que creu no Evangelho e que não tem duas caras e nem duas vidas; e a que tenho é toda para o Evangelho.



CONTEMPORÂNEA – Quem é Deus para o Caio Fabio?


Caio Fabio – Deus é amor, conforme em Jesus o amor se manifestou!

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TRAGÉDIA e ACIDENTE: gente ficou ferida e outros morreram!


Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.


Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.


Jesus estava andando pelo país...


Então, chegaram as notícias.


“O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”


Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.


Sim! Desse modo pensam sempre os crentes, exceto quando a casa que cai é a deles!


Mas quando a casa cai e a residência é a do descrente ou a do crente “desviado ou em pecado”, então, está tudo explicado!


Jesus, porém, ouviu as insinuações que as “questões” induziam ao pensar, e, sem falar delas, apenas disse:


“Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Ou que aqueles 18 sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores do que os demais habitantes de Jerusalém? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.


Para Jesus telhados que caem são apenas telhados que caem; e podem cair sobre a cabeça de qualquer um. Para cair, basta estar no alto, e, para matar, basta que haja gente em baixo.


No entanto, sabendo como os “crentes das noticias de tragédias” são como pessoas, Jesus apenas disse:


Não é o modo da morte que conta. É o modo da vida que conta. Se vocês continuarem a viver assim, morrendo, sem Deus, porém cheios de religião, ainda que vocês morram de velhos, todos, todavia, independentemente do modo da morte, perecereis para a eternidade; posto que cuidaram apenas de julgarem os mortos, e não aprenderam a viver a vida dos vivos!


Não importa o modo da morte. Importa sim o modo da vida; pois, se não mudarmos de mente, todos, igualmente, veremos não um céu de gesso, como o da Renascer, cair na nossa cabeça, mas veremos os céus mesmo, desabando sobre nós e sobre nossas incuráveis arrogâncias.


Oro por todos. Por todos mesmo: os acidentados, os feridos, os enlutados, os aflitos...


Oro também para que, não pelo telhado ou pelas mortes, mas pela vida, que os responsáveis espirituais por este povo agora ainda mais perdido e confuso convertam-se à vida que é; e que não é como eles ensinam ao povo que seja; e a prova disso é que os telhados caem e não há ninguém que possa decretar ao contrário.


O convite de Jesus não é para que se pondere sobre as tragédias, mas sim sobre a vida que nunca é trágica, mesmo quando as tragédias se abatem sobre ela.


Sim! Tal vida não julga a Graça de Deus por dinheiro, prosperidade ou sucesso humano; mas, exclusivamente, pelo testemunho de coerência com o Evangelho, ainda que se esteja morrendo a morte mais louca e insana, como a de João Batista, cuja cabeça foi servida em um prato a fim de que Herodes fizesse a corte de uma jovem que ele desejava ‘comer’ como quem come um pedaço de picanha.


Silêncio! O Senhor está no Seu Santo Templo! Cale-se diante Dele toda a Terra!


Nele,


Caio

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domingo, 4 de janeiro de 2009

A IMORTALIDADE VERSUS A VIDA ETERNA


O ódio cria monstros poderosos. Bestas nascem dele e de seus filhos emocionais e espirituais. Por isto, parece aos homens que o ódio seja o maior poder no mundo e na Terra.

Sim! O ódio é poderoso. Pelo ódio casas ficam mal assombradas e fantasmas vagam assombrando os filhos do medo no mundo!

Ele, o ódio, é o Príncipe deste mundo de mentiras e de competição mortal!

Deus, porém, é Amor!

Ora, a nós o amor parece ser tão frágil, tão quieto, tão manso, tão paciente, tão benigno, tão longo em seus prazos sem fim, tão justo, tão inocente, tão esperançoso, tão capaz de suportar tudo, tão maior que o tempo, a distancia, a mágoa, o ressentimento e o poder do ódio, que, por tal razão, somente os fracos amam.

Paradoxo humano não explicado pelos homens que odeiam enquanto dizem amar o amor!

O amor, porém, não assombra, não cria fantasmas, não oprime, não obriga, não manipula; não se defende com as armas do ódio, não resiste ao perverso com perversidade, não se vinga, não aguarda uma boa hora para chutar o cão; não sente nenhum prazer na desgraça de ninguém e não tem inimigos; não persegue ninguém, não existe para acusar, não calunia, não infelicita com sua chegada.

O ódio é imortal, mas o amor é eterno!

O que você quer?

A imortalidade do ódio, que tem o poder de tornar você uma assombração em vida e um fantasma na morte, assombrando o mundo mesmo após sua partida? —; ou desejaria você abrir mão da imortalidade do ódio e de seus poderes mal assombrados, tornando-se apenas um ente do amor que permanece não porque assombre, mas porque provoque reverencia e crie uma aura de glória mesmo após a sua partida para a Casa Eterna?

Quem ama tem Deus e conhece a Deus; e esse tem a vida eterna!

Quem odeia jamais conheceu a Deus, e permanece na morte, por isso é um imortal da morte.

Inferno é imortalidade!

Céu é vida eterna!

O que você quer?


Nele, que é amor,


Caio

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É VOCÊ UM PAGÃO QUE ADORA O “JESUS/IGREJA”?



Na mente dos cristãos uma das maiores dificuldades é entender por que Jesus é de um modo e a igreja de outro completamente diferente Dele.

Quando tal “diferença” aparece na pratica diante do crente, em geral ele pensa que Jesus era como os evangelhos nos contam, mas que agora Ele se tornou como a “igreja”.

Ou seja: Jesus teria se deconvertido de Sua Graça e Amor e se tornado “cristão”.

Sim! Cristo virou apenas um grande Cristo, um Cristo Grandão; literalmente um “Cristão”.

Ora, o hibrido “Jesus/Igreja” é o “Deus misto” da maioria dos cristãos. E é bem grandão, pois, crêem de fato Jesus virou um Cristão.

Assim, se não há sublimidade em tal “Sagrado Hibrido”, também não há muita inspiração que demande que a existência transcenda o que os homens chamam de “minha vida”.

Desse modo, tal “Jesus/Igreja” é amado pelos crentes com a fidelidade de quem ama a Jesus mesmo, porém, devotando tal amor a um ente que é, muitas vezes, a total negação do que Jesus diz que vale o nosso amor.

Os “sacerdotes” da “religião de Jesus”, o Cristianismo, precisam que os crentes amem a “igreja” com o amor com o qual só deveriam amar a Jesus, e a nada mais.

E por que eles precisam que seja assim?

Ora, é que na “igreja” os “sacerdotes/pastores” se tornam os “Jesuses” dos crentes, posto que na falta de Jesus na “igreja”, é do “sacerdote” que vem a oferta de amor pessoal; ou seja: amar e reverenciar o “sacerdote” é como amar e servir a Jesus.

Tal possibilidade, todavia, não é fácil para todos; pois, poucos têm intimidade com o “Jesus” da “igreja”: o sacerdote. Desse modo, para os “demais” sobra o “átrio dos gentios”, que é a atividade na “igreja”.

O “Jesus” da “igreja”, o “sacerdote/pastor”, diz que seus objetivos de expansão e crescimento são projetos de Jesus para a Igreja. E, assim, o “Jesus/sacerdote” da “igreja” ganha o poder da cruz e da ressurreição a fim de motivar os crentes a trabalharem pelo Baú da Felicidade que o “Jesus/sacerdote” definiu como projeto de parceria com Deus.

É tudo tão perverso e tão obvio que somente apelando para o diabo se pode entender tal cegueira na mente dos crentes!

Se você é um dos “sacerdotes/pastores” que vive do engano ensinado e praticado por você, abra mão disso hoje. Ainda é tempo de deixar de ser bruxo desse paganismo perverso feito em nome de Jesus, como algo que o representa, mas que é o pior engano do diabo no mundo e o maior inimigo do Evangelho na Terra.

Se você é dos enganados seguidores, olhe para Jesus, segundo o Evangelho, ame-o de todo o coração, sirva-o, ame os que confessam o Seu nome e também até mesmo os que odeiam o Seu nome. No entanto, deixe de tentar amar e seguir a Jesus nesse caminho humano e hibrido, no qual se tem coisas do Jesus do Evangelho apenas como isca; sendo que o restante é mandamento e megalomania do “Jesus/sacerdote”, o qual é segundo a imagem e semelhança do “Jesus/Igreja”, que é uma besta de muitas denominações e cabeças, e com ofertas para todos os gostos de pagãos.

É fácil saber se digo a verdade. Basta ler os evangelhos e ver se falo do Jesus ali descrito ou se falo do Jesus criado para ser seguido enquanto se odeia e se vive a morte como salvação, segundo o desevangelho do “Jesus/Igreja”.

Eis meu desafio a você:

Leia o Evangelho de Jesus e depois me julgue como bem entender!

Você tem essa coragem?

Quem me dera você a tivesse!


Nele,



Caio

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FIQUE NA SUA E FIQUE EM DEUS!



Jesus sentia tudo, exatamente como eu e você.

Sentia tudo o que um humano sente, de sede e fome a todas as demais necessidades.

Tinha carência diária de se recolher para defecar, urinar, dormir e ficar só.

Preferia algumas companhias a outras quando se tratava de relaxar ou de resolver algo sério.

Quando carente, tentado e ameaçado, gostava da companhia dos amigos, e até implorava que eles vigiassem com Ele em Sua agonia de alma.

Gostava de ser gostado e sofria quando não era entendido.

Cansava-se da burrice dos que o seguiam; especialmente das briguinhas de moleques dos discípulos; sempre discutindo quem era o maior, o melhor, o mais elevado, o mais fiel, o mais presente, o mais disposto a morrer por Jesus.

Quando cansado, dormia, ainda que em meio a uma tempestade.

Na exaustão, manda que não digam onde Ele está, pede para fecharem a porta e manterem os curiosos distantes, até que uma siro-fenícia interrompa o descanso.

Oprimido pelas multidões pede que deixem sempre um barquinho a postos, pois, quando as multidões ficavam querendo “pegar” Nele, Ele mesmo se retirava e pregava de dentro do barco, deixando o povo na praia apenas ouvindo.

Suspirava de tristeza pela lerdeza de entendimento dos que andavam com Ele e sabia que a fidelidade deles era frágil.

Amava a todos; e mostrava Seu amor conforme a pessoa precisasse receber amor: amor que acolhe, amor que não acolhe; amor que adverte, amor que afaga; amor que confronta, amor que consola; amor que profetiza a destruição, amor que afirma a restauração; amor que ama até os que Ele mesmo chama de “porcos”, amor pelos que Ele chama de amigos.

E mais: apesar de sentir tudo, não deixava que os Seus sentimentos comandassem nada!

Ele se dirigia e não consentia que ninguém mudasse Seu caminho.

Sofria as pressões do amor que pretendia adiantar as coisas para Ele, mas não cedia a tais tentativas bem intencionadas.

Sofria a rejeição, mas não rejeitava como resposta e conseqüência.

Sofria a calunia, mas, Ele mesmo, nada dizia.

Até na Hora de Morrer a Hora é Dele e de mais ninguém. Sim! Ele vai morrer e ninguém o leva antes da hora.

Antes da hora, Ele foge, se esconde, evita o encontro, não vai a Jerusalém.

Assim, Jesus ensina que a vida de um homem deve ser dele e não dos outros homens; pois, até para amar aos demais homens, tenho que ser livre das impressões boas ou más pelas quais eles possam ter o poder de falsificar a simplicidade e propriedade do amor.

Minha maior busca em 2009 é acerca dessa possibilidade de vida que seja minha em Deus, doada aos demais em amor, não por demanda ou opressão.

E mais: peço a Jesus que me ajude a não mais me deixar desviar nem um segundo pelas opiniões ou tentavas diárias que me fazem de me desviar da rota emocional e espiritual.

Ora, sinto que pela bondade de Deus cresci muito nesta área no ano que passou, e, hoje, no 1º dia de 2009, renovo o meu desejo e decisão diante de Deus de fazer convergir todas as minhas energias na direção do caminho inalterado, e que me foi e é ensinado por Jesus, meu Senhor e único Guru e Mestre.

“Bem-aventurado o homem que passando pelo vale árido faz dele um lugar de fontes. De bencãos o cobre as primeiras chuvas” (Salmo 84).

Um ano de Paz e de muito Auto-Controle sobre mim, sobre você e sobre todos os que amam a vida segundo o amor em Jesus.

Nele, que seguiu sempre o Seu próprio Caminho de paz e vida,



Caio
1º de janeiro de 2009

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01 - Creia que sua vida cumpre um propósito divino na terra. Você é influenciado pelos genes que herdou de seus pais e é bastante "circunstancializado" pelo meio no qual vive. Entretanto, mais forte que as determinações genéticas e os condicionamentos do meio social, é o seu chamado para ser. Você foi criado como um sacerdote neste universo de Deus. Por isso, você existe e sabe que existe. Encha sua consciência com esse significado. Quando você assumir sua vocação para ser, as outras pessoas vão "encontrar" você.

02 - Creia que seu dia ganha força e energia espiritual quando você ora. Portanto, ore sempre. Mesmo nos seus afazeres. Sempre que uma notícia ou informação lhe chegar, entregue-a a Deus. Ofereça a Deus os potenciais e as possibilidades que cada fato, percepção ou impressão lhe trazem ao coração. Além disso, pare um pouco todos os dias, ainda que seja só um pouco, e ore. Dê graças por tudo e abrace o Senhor no seu coração. Quando orar, peça coisas específicas, mas não se esqueça de sempre terminar de modo submisso e geral, dizendo: "Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céu". Afinal, você não sabe se o que quer é o melhor. Mas o Senhor sabe!

03 - Creia que a maior inteligência que Deus lhe deu não é a intelectual nem a emocional, mas, sim, a inteligência. "O coração tem razão que a própria razão desconhece." Usar a cabeça (inteligência intelectual) e saber se relacionar com o próximo e as circunstâncias (inteligência emocional) é fundamental. Mas não é essencial. O essencial habita os mistérios do espírito, no mundo do coração. Portanto, dê atenção aos seus sonhos noturnos e aos seus sentimentos perceptivos. Quando você tiver uma "impressão", não a despreze de cara. Medite. Ore. Discirna. A resposta pode estar no passado. Mas, às vezes, trata-se de uma intuição profética. Pode ser um alerta sobre o futuro. Nesse caso, ore, corrija a rota, e prossiga.

04 - Creia que quando alguém ama a Deus, ao próximo e respeita a vida, então tudo ganha sincronismo e conectividade. Isso é apenas um outra forma de dizer que "todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus". O amor a Deus traz sentido para a sua vida. O amor de Deus transforma o cenário mais absurdo numa conspiração do bem.

05 - Creia que a leitura bíblica feita com os olhos do coração ilumina a alma e os caminhos da Terra. Ler a Bíblia é importante. Mas lê-la com os olhos da alma é essencial. Quem lê com o intelecto enxerga textos e os compreende. Quem lê com o coração discerne "caminhos sobremodo excelentes". Faça da leitura bíblica não apenas um meio de fortalecimento espiritual. Leia-a como caminho de descoberta e de insights para a sua visão do mundo, de si mesmo e de Deus.

06 - Creia que uma atitude mental positiva tanto é resultado de uma espiritualidade sadia como também pavimenta o caminho de todo ser humano bem-sucedido. Eu costumo dizer que mesmo ateus-positivos se dão melhor na vida que ateus-negativos. O mesmo princípio se aplica a cristãos.

07 - Creia que generosidade e dadivosidade são forças espirituais poderosas e que atraem para quem as pratica as melhores oportunidades e possibilidades da vida. Por isso é tão importante dar dízimos e ofertas. Escolha causas, projetos e pessoas nos quais você acredita e dê no mínimo 10% dos seus ganhos para essas iniciativas. De fato, fazendo assim, você está abrindo portas invisíveis para você mesmo. E lembre-se: faça isso com entusiasmo e alegria.

08 - Creia que o que diferencia o fazer do não-fazer é apenas uma decisão seguida de gesto simples. Assim sendo, nunca adie o início de qualquer coisa na qual você acredita se a oportunidade se apresentar e seu coração responder com paz e fé. O gesto necessário, tanto para se levantar de cama quanto para levantar a cama, é um só: colocar-se de pé. Daí Jesus dizer "Levanta-te, toma teu leito e anda".

09 - Creia que a melhor composição de imagem exterior e de virtude interior para um cristão é aquela que combina a "simplicidade dos pombos" (imagem exterior) com a "prudência das serpentes" (virtude interior). Sendo assim, seja astuto por dentro e simples por fora. Sempre dá certo e protege a vida.

10 - Creia que a maior bênção de possuir uma conciência é poder usá-la para auto-examinar-se todos os dias. Quem se auto-examina resiste melhor às criticas, pois se utiliza delas para diminuir seus próprios equívocos, e se mostra imune a eles quando a consciência o convence de estar fazendo aquilo que é certo. Auto-exame é o que faz a diferença entre aqueles que vivem para preservar sua imagem e a reputação daqueles que vivem para o que é verdadeiro e real.

Caio

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PRINCÍPIOS DA VIDA QUE DÃO BOM FIM A TUDO!


Pela sabedoria de meu avô João Fábio (que era um santo homem da Ordem de Melquisedeque) e pela via das experiências amadurecidas mediante a reflexão grave, meu pai estava preparado para a chegada do Evangelho explicito no ano de 1967.

Assim, quando encontrou o que nele já existia como semente eterna, papai logo discerniu e essência da vida.

Ora, dentre todas as milhares de facetas da verdade que o vi encarnar e chamar para si como privilégio da vida, as que mais me provocaram foram as seguintes:


1. Amar é liberdade. Pois quem não ama fica escravo de todas as coisas.

2. O homem mais poderoso, mas que odeie, é escravo daquele a quem odeia.


3. O homem livre é aquele que anda limpo pelo amor e por uma boa consciência para com Deus.

4. Se algo for meu, a mim dado ou por mim adquirido, e, apesar disso, uma outra pessoa teimar e teimar que aquilo é dela, e desejar disputar por tal razão, eu me retiro da demanda. Jamais brigarei por nada deste mundo.


5. Parei de advogar porque eu só era muito bom no que fazia porque sabia mentir com muita beleza e habilidade. Não quero nenhum sucesso da mentira.

6. Não julgue ninguém, pois isso atrairia juízo sobre você.


7. Prefiro morrer qualquer morte a viver sem liberdade de consciência e de serviço.

8. Tenho muitas alegrias aqui, mas é apenas porque eu vejo tudo a partir do amor e da glória de nosso Pai, que é amor.


9. Quem deixa de ver as coisas pelo prisma da eternidade perde por completo o sentido da vida de fé.

10. O Senhor é Lindo, é Belo; e quem tem essa visão, pela fé aprende o caminho do contentamento em todas as situações.


Eu creio que todo aquele que tiver a disposição sincera de viver tais coisas como privilégio do entendimento no amor, esse será bem-sucedido em tudo o que realizar.


Pense nisso!


Caio

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----- Original Message -----
From: REFORMA: uma doença de Nicodemos e Arimateia
To:
contato@caiofabio.com
Sent: Wednesday, December 24, 2008 11:33 AM
Subject: a Arte de Ser sem fazer...

Olá Pastor Cáio,

É um grande prazer ver que a sua vida continua e que você está feliz em seu ministério. Eu não me lembro de você antes da “queda” era assim que os fundamentalistas da minha igreja descreviam a fase da sua vida em que você sai da cena evangélica.

Na verdade eu lhe conheci pelo seu “pecado”, aliás, me desculpe falar dessa forma, tão intima embora sem conhecê-lo.

Eu lhe admiro muito, admiro a sua coragem de continuar, de assumir e principalmente de viver da Graça.

Olha pastor eu veja as nossas igrejas de hoje em dia e chego a conclusão de que somos mais católicos do que cristãos protestantes mesmo, e que o que você diz em seu livro “sem barganhas com Deus” é uma verdade...

As pessoas estão muito interessadas na Moral, no politicamente correto e na condição de Santos Perfeitos para ter sempre algo em troca de Deus, nem que seja o ser superior aos demais irmãos...

Na verdade a reforma ainda não chegou até as nossas igrejas, será porque somos um país de 3º mundo e colonizado por portugueses católicos? Porque em nossas igrejas habita esse moralismo tão ferrenho que esconde a nosso maior diferencial enquanto religião... a Graça !!!

E é por isso que eu admiro muito você, aliás, no primeiro livro seu que li, as "Confissões" eu escrevi na capa a seguinte frase, pois fui muito desestimulado a ler o seu livro, a frase é a seguinte, nesse livro fica a minha firme atitude de separar o Homem Cáio Fábio dos seus erros...


Por isso pastor eu peço que você continue a ser uma Voz anunciando a verdadeira reforma e a Liberdade em Cristo que temos através da Graça que o Ap. Paulo anunciou com tanta maestria em Romanos.


Com grande amor e admiração de um amigo que você nem conhece...
Ah feliz natal!

Augusto

_____________________________________

Resposta:


Amado mano em Cristo: Graça e Paz!


A Reforma é uma Re-Forma; ou seja: um re-fazer da forma.

Pergunto: Que forma?

Forma é o que não temos no Evangelho. O Evangelho é Água e é como a água: tem conteúdo, o qual é vida para a vida, mas não tem forma: a forma é a da vida!

Talvez se o nome tivesse sido Movimento Protestante a designação não carregasse mal em si mesma.

Protesto poderia e deveria ser e haver, pois, o Evangelho também é permanente protesto feito pela Proposta de seu conteúdo existencial e prático, que é amor.

A Reforma Protestante, todavia, mesmo que tivesse também motivações espirituais para muitos, foi, no entanto, um movimento político que cooptou o tema religioso a fim de atingir ser objetivos de independência de Roma.

Do ponto de vista imediato a Reforma foi boa, pois, de fato, criou um hiato entre o medievalismo católico e sua dominação na Terra [o Papa fora declarado o “senhor do Universo”], e um novo movimento de liberdade e de livre exame; o qual, via Renascença e o Iluminismo, continuou, mas que, via Reforma, logo começou a morrer, visto que não muito tempo depois, embora mantida a guerra anti-católica do protesto original e raivoso, tornou-se claro, todavia, que a Reforma era apenas uma Re-forma; ou seja: apenas um catolicismo que fez Dieta.

Pergunto: Onde a Reforma promoveu o Evangelho de Jesus na Terra?

Não! Gente da Reforma pregou e prega o Evangelho, mas a Reforma propriamente dita logo apenas se tornou uma moral Protestante e, posteriormente, as bases morais e econômicas do Novo Mundo, especialmente do lado Norte Americano do Novo Mundo.

A Europa Protestante e a América do Norte são as maquetes de tal projeto. Você gosta do resultado?

O mundo criado pela Reforma Protestante é esse que agora está sufocando o mundo e matando a própria Terra e sua natureza de bilhões de anos de existência.

Jesus nunca quis fazer Reforma. Aliás, foi Ele Quem disse que não se deve fazer reforma em realidades espirituais.

Afinal, o que significa não colocar remendo de pano novo em veste velha se não que não se deve fazer reforma de nada no Reino de Deus?

Ora, no Reino, tudo o que surge, surge como Novo, embora seja sempre apenas de - Novo.

Jesus diz ao Cristianismo dos Nicodemos e dos Arimateias:

Importa-vos nascer de novo!

Mas eles entendem isso como sendo:

Importa-vos Reformar-vos!

Jesus não conhece reforma, mas apenas regeneração, conversão, novo nascimento, arrependimento, mudança de mente, renovação da mente, transformação do entendimento!

Sugiro-lhe a leitura de meu livro “Sem Barganhas com Deus”, no qual trato o assunto, sem falar em dezenas de outros livros meus, tanto quanto inúmeros textos aqui no site, nos quais trato da mesma questão de modo muito mais expandido.

Clique e leia:

SEM BARGANHAS - O LIVRO

Receba meu amor!

Nele, que é nossa Vida, não nossa Reforma,

Caio

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FÉ QUE MESMO NADA SABENDO NÃO SE ENGANA!

A fé é certeza sem as certezas humanas.

Sim! A fé é a certeza contra as certezas!

A fé não precisa saber tudo. A fé sabe e confia em Quem tudo sabe!

A fé está aberta a tudo o que seja verdade e fato. Mas não se deixa condicionar por nada, pois o melhor conhecimento humano é sempre muito em parte, e, frequentemente, aquilo que hoje é inquestionável pelas certas-certezas humanas, amanhã se mostrará verdadeiro apenas em parte.

Einstein soube disso até morrer!

Ora, ele mesmo viu que verdades da Física eram sempre acrescidas de outras verdades contraditórias entre si, porém, inegáveis. Daí ele ter buscado a Teoria de Todas as Coisas, que seria a fórmula de conciliação de tudo.

Obviamente não conseguiu! Afinal, sem fé não se encontra tal fórmula.

A fé crê. A fé aceita o revelado. A fé transcende a tudo.

Por isso, quando não entende, o homem de fé entende que é normal não entender!

No entanto, a fé é baliza, é porta, é vereda, é rumo, é norte existencial.

Por isso, a fé não se confunde mesmo quando não sabe dizer a razão, pois na fé existe um tino de verdade que transcende as lógicas.

Por isso sem fé é impossível agradar a Deus, pois sem fé sobra apenas aquilo que agrada aos homens — ora, isso não é suficiente nem para a vida e menos ainda para a morte!

Assim, oro:

Senhor! Aumenta a minha fé!

Em Ti,


Caio
4 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

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CAIO, VOCÊ É UM PASTOR PÓS-MODERNO?



----- Original Message -----
From: CAIO, VOCÊ É UM PASTOR PÓS-MODERNO?
To:
contato@caiofabio.com
Sent: Sunday, January 04, 2009 11:48 AM
Subject: PASTOR PÓS-MODERNO!



Caio, tudo bem?

Muita gente diz que você é um pastor pós-moderno. Você se considera um pastor pós-moderno?

Se puder me responda.

Anysio
__________________________________

Resposta:


Meu mano Anysio: Graça e Paz!

Eu? Pós-moderno? Ora, só pode ser brincadeira!

Não sou moderno, nem pós-moderno, nem pré-moderno, nem a-moderno, nem nada!

Tudo isso é pura idiotice!

Pós-moderno por quê?

Por que um dia me divorciei?

Por que gosto de muita coisa que a religião abomina?

Por que não sou inimigo da ciência e nem das descobertas?

Por que não creio que a luta da fé seja contra o conhecimento?

Por que não pratico o obscurantismo?

Por que aceito as datações da arqueologia e da geologia?

Por que não pratico as discriminações da “igreja”?

Por que não sou inimigo de judeus, nem de árabes, nem de novayorquinos?

Por que creio que alguém, por ser gay, não necessariamente está danado no inferno?

Por que não uso paletó e gravata?

Por que meu cabelo não é reco?

Por que não gosto de música “gospel”?

Por que não troco um pedacinho de paz por toda a glória perversa e odienta dos sucessos “evangélicos”?

Ora, os verdadeiros pós-modernos se sentem ofendidos com você ao me considerar um “pós-moderno”, pois, os que são, sabem que eu não sou e jamais serei.

Não! Sou apenas um discípulo nascido em 1955 e que viveu alguns dos movimentos mais significativos da Civilização Humana, como todos os que na minha geração não enfiaram a cabeça em um buraco de alienação!

Mas isto não faz de mim um pós-moderno!

Pós-modernos não crêem em nada que não seja cientifico, ou que não tenha a anuência das mentes brilhantes e ordenadoras de verdade nesta geração medieval em suas superstições pós-modernas.

Pós-moderno é frouxo, é mole, é fragilzinho, é metro-sexual, é amante do virtual, é prático e objetivo até a morte; é cultuador do que o mundo chama de elegante, culto, bonito e politicamente correto.

Pós-moderno é contra tudo o que não seja fraco, mesmo quando o fraco está errado! — especialmente na política.

Pós-moderno tem a obrigação de alinhar seus pensamentos com as “melhores informações, autores e articulistas”.

Não! Eu jamais serei um Pós-moderno!

É difícil apenas crer que sou um discípulo buscando entender e interpretar o Evangelho para este tempo?

Quem lê meu site experimenta sentimentos mistos.

Uns me julgam muito liberal ou avançado. Outros me acham um careta com cara de avançado, mas um grande careta. Outros não sabem o que pensam, embora saibam que o Evangelho em minha boca não tem sido distorcido, mesmo que não entendam porque eu não me vista com a cara dos crentes. Há ainda os que não gostam de minha fé, dizem que falta dúvida em mim, pois, todo bom pós-moderno tem que viver na dúvida, meio deprimido, sentindo fortes dores de alma pela Terra; e isto conforme o frouxo e desengajado “humanismo pós-moderno”.

Deus me livre de me tornar qualquer coisa além de um homem, macho, discípulo; e sem frescuras!

O mais é papo pós-moderno!

O pós-moderno é também um velho inconformado com o fato de seu tempo ter passado, e, assim..., vive de atualizações de plástica intelectual e cultural; sempre buscando andar conforme os Atenienses pós-modernos dos dias de Paulo: em busca das últimas noticias.

Receba meu amor atemporal em Cristo!


Nele, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre,



Caio
4 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Dia da “passagem” de minha Tia Elvira para a Glória trans-moderna da Eternidade!

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