domingo, 24 de maio de 2009

GRAÇAS DOU



Graças dou por esta vida,
Pelo bem que revelou.
Graças dou pelo futuro
E por tudo que passou.
Pelas bênçãos derramadas,
Pelo amor, pela aflição,
Pelas graças reveladas,
Graças dou pelo perdão.

Graças pelo azul celeste
E por nuvens que há também.
Pelas rosas do caminho
E os espinhos que ela tem.
Pela escuridão da noite,
Pela estrela que brilhou,
Pela prece respondida
E a esperança que falhou.

Pela cruz e o sofrimento
E também ressurreição
Pelo amor que é sem medida,
Pela paz no coração.
Pela lágrima vertida,
E o consolo que
É sem par.
Pelo Dom da eterna vida
Sempre graças hei de dar!

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sábado, 23 de maio de 2009

ALGUÉM ACHA QUE JESUS NÃO SABIA?...

Uma das afirmações mais fortes e realistas de Jesus acerca do sucesso do Evangelho na Terra, digo “sucesso” mensurável por categorias visíveis, foi a sua pergunta “Quando vier o Filho do Homem, porventura encontrará fé na Terra?”

Ele manda que se pregue no mundo todo, a todas as nações, e que se dê testemunho do Seu amor pelos homens, enquanto no ato do viver/pregar, dizia Ele, os que fossem Seus mensageiros e discípulos, amar-se-iam uns aos outros, pois, somente assim o mundo creria...

Ao mesmo tempo Ele declara que quando o Filho do Homem voltasse... fé seria uma raridade no chão do planeta.

Ele manda pregar ao mundo, mas diz: “Se o mundo me odiou, odiará também a vocês”.

Ele ordena que se dê testemunho a todas as nações, mas não disse que as nações se converteriam...

Todavia, quando disse que somente o amor entre os discípulos é que seria o poder comprovador da eficácia do Evangelho, e, assim, seria o único poder com a força necessária para, como testemunho, curvar o mundo ante as evidencias de Seu poder manifesto como cura humana, pelo amor, entre os Seus discípulos... —, também disse que quando o Filho do Homem voltasse não encontraria fé na Terra.

Ora, com isto Ele dizia que se os discípulos se amassem o mundo teria uma chance; mas se não se amassem, nem o mundo, e menos ainda os discípulos, teriam qualquer chance; pois, para Jesus, Igreja sem amor não existe; é sino tocando como latão de má qualidade; é como blasfêmia cantada com cara contrita; é como homem e mulher fingindo que estão tendo prazer; é como o que tivemos: o Cristianismo com cara de poder romano ou terreno..., mas sem nada de Jesus.

Ora, Jesus sabia que assim ninguém creria..., pois, Ele mesmo não creria...

E se Jesus não crê em algo, quem mais genuinamente poderá dizer que sua fé naquela coisa seja real?

Jesus somente se convence ante a fé que atua pelo amor!

Ora, o que não for assim não convencerá a Ele; e como é Ele, pelo Seu Espírito, quem convence o mundo, tal anuncio do “evangelho” no qual Jesus não creia [posto que ainda que “certo” não seja fruto do amor], não convencendo primeiro a Ele, não convencerá ao mundo; pois, não tendo o testemunho Dele, não terá poder sobre o mundo.

Por isto somente me interessa pregar aquilo no que Jesus creia.

Creia em mim..., a partir da coerência da mensagem com o desejo sincero da vida em amor e em perdão para com todos, indiscriminadamente; e não somente isto, mas capaz de manifestar amor simples por todos os homens.

No entanto, esses serão sempre um pequenino rebanho... Pois, os discípulos não se amaram e não se amam, não crêem que sem amor nada aproveita, e insistem em pregar aquilo no que Jesus não crê..., que é um evangelho sem amor e misericórdia.

Por isto, o afã da “igreja” de pregar sem amar, é sua própria condenação, pois, pela falta de amor, a pregação se torna apenas uma barulheira dos infernos...

Assim é a profundidade do realismo de Jesus acerca do “sucesso” da Sua mensagem entregue à Igreja que virou “igreja”.

Enquanto isto, o "Legião Urbana" parece saber disso melhor do que a "igreja":

http://www.youtube.com/watch?v=AKqLU7aMU7M

Nele, quem não levou susto com nada do que fizemos,

Caio
23 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

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LEVANTE DA MORTE MEU IRMÃO!...

O sentimento de impotência que experimento todos os dias lendo cartas e cartas, é imenso, embora, injustificado.

Sim, pois, de fato, salvo algumas exceções, a maior parte dos problemas não é problema para quem tem fé e sabe da esperança da glória de Deus; e, nela vive e nela espera!...

A questão, no entanto, é que os “cristãos” se tornaram gente sem esperança eterna e sem alegria na esperança da glória que em Jesus nos está reservada.

Assim, como nos foi dito pelos “profetas das ilusões”, no mundo não teríamos mais aflições...

Foi-nos dito que o poder de palavras de determinação resolveria tudo, que as ordens dadas pela “fé rehma” iriam solucionar todas as coisas, que Deus designou cada crente para ser líder da vida, que no Senhor prosperidade e dinheiro não se separam, que toda dificuldade é encosto, que toda desgraça é para os outros, que na “terra de Gósem” dos crentes praga alguma chegaria, que marido algum trairia, que filho algum escolheria errado, que depressão nenhuma chegaria, que pânico é apenas para incrédulos; e que a existência seria protegida de todos os infortúnios...

Afinal, assim nos disseram os “profetas do engano”, os quais, hoje, ante a calamidade, não se dignam a responder uma carta a quem os escreva dizendo: “Aceitei, declarei, pulei, e me estrepei... Ajude-me!...”

Desse modo, tendo sido embalados na rede dos enganos e das fantasias, quando o mundo real bate à porta, a maioria pergunta: Por que Deus está me tratando assim?...

Então, vêm os conflitos, as perguntas, as depressões sem cura, os pânicos sem causa, os medos, os sentimentos infantis e fantasioso de perseguição celestial apenas porque a existência é “normal” com os crentes...

Paulo já dissera [mas não se creu] que se a nossa esperança em Cristo for apenas esperança de ganhos e prosperidades neste e para este mundo, sem a vida calçada na alegria da eternidade e da ressurreição, ninguém conseguiria ser mais infeliz na vida do que tal crente sem Deus e sem eternidade como alegria e galardão.

Assim, a cada frustração [e só haverá frustrações tendo tais mentiras como promessas] maior é a desilusão e a fragilidade emocional e psicológica dos crentes...

Tem gente de mais de 60 anos com raiva de Deus porque a mãe de 85 morreu... Vê se pode!... Sim, tamanho é o surto de irrealidade e fantasia que você vê gente chorando apenas porque a vida seguiu seu curso natural e inevitável...

Todos os dias recebo pelo menos duas ou três cartas de gente me falando em suicídio...

As razões?...

O marido saiu de casa, os filhos não são atenciosos, o dinheiro está pequeno, os planos não deram certo, a vida está passando na terra e a pessoa não conseguiu “ser alguém”...

Sim, em geral essas são as razões!...

Outro dia mostrei a história do Pastor Zapata, um homem sem nada, mas rico de tudo... Sim, o fiz para ver se as pessoas enxergam como é diferente a vida que se alimenta da eternidade, e não das contigencialidades deste mundo.

Veja: http://www.youtube.com/watch?v=GZAEvwAXSNw

Há dois dias postei outro texto no mesmo espírito, a fim de provocar a consciência de que a existência neste mundo não é bolinho, e quem pensa diferente está em rota de morte em razão do acumulo de frustrações.

Veja outra vez: RECEBA ESTE SOCO NO MEIO DA CARA COM TODO AMOR!

Minha preocupação cresce, pois, de fato, a vida ainda está boa, ainda está longe de ser o que se tornará... Ora, se em lenho verde todos já estão assim..., que não será em lenho seco?... Sim, se em tempos de paz, andando a pé, cansam-se, como será quando tiverem que viver sem chão?...

A maioria escreve dizendo “sou ovelha do pastor tal e tal” e membro da “igreja tal e tal”... A vontade que me dá é de enviar a carta ao pastor, ao lobo das ilusões, ao diabo eclesial que vendeu tamanha mentira para as pessoas, mas que depois foge de saber as implicações desastrosas na vida dos enganados...

Enquanto os crentes não se converterem ao céu, à eternidade, à glória, à alegria do galardão e do novo nome, e enquanto não aceitarem que neste mundo falta tudo, menos aflições, então, creia: o nível de desespero vai crescer tanto, que, não raramente veremos crentes se suicidando...

Portanto, repito:

Sem eternidade nenhum ser humano consegue ser mais infeliz na Terra do que o crente sem transcendência e sem glória como alegria eterna no coração.

Sem glória, sem eternidade, o prognostico é triste e inescapável: depressão, medo, pânico, desesperança, angustias sem causa, sentimento de vitimização, de ludíbrio, de engano e forte desejo de morrer...

A outra via dessa existência sem a esperança da glória de Deus é a frouxidão e a promiscuidade suicida...

Ora, a conta tem que ser mandada para todos os pastores e igrejas das Prosperidades e do culto ao Imediato!

Eles deveriam pelo menos pagar o caixão e o sepultamento dos irmãos!...

Agora, não tem mais apelação... Ou será conversão ao Evangelho da esperança da gloria de Deus, o qual nos dá poder para nos gloriarmos nas próprias tribulações, ou, então, a alternativa será o que já se divisa: milhares de crentes deprimidos, panicados e com forte desejo suicida no coração.

Leia: PAULO: PROFETA DO QUE NÃO SONHOU!

Veja do que é feita a sua fé... Veja o que existe de Evangelho em você... Veja se você fala de salvação apenas para não encarar o fato de que você morre de medo de morrer... Veja se seu discurso sobre Jesus não é apenas o disfarce de sua profunda falta de sentido e esperança em tudo...

Sim, veja; examine-se; e, ao final, pergunte: “Será que tudo isto que eu chamo de problema não é apenas a minha ilusão de vida, que não suportou os embates da existência, em razão de minha deliberada alienação?”

Sei apenas o seguinte:

Sem a esperança da glória de Deus tudo o que sobre para um ex-cristão existencial [sim, pois gente assim já não tem fé] é o cristianismo mundano, de esperanças falidas..., e que não suportam a verdade dos fatos da existência pura e simples!

Chegará a hora em que o que aqui digo será tão esmagadoramente obvio que parecerá “lugar comum”...

O problema é que tal “lugar comum” é também uma “vala comum”...

Pense nisso e tome a sua decisão de vida!...

Nele, que não pediu ajuda a nenhum engano para dizer como seria e é a vida,

Caio
23 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

LEITURA COMPLEMENTAR:

DÉFICIT DE PAIXÃO
CAIO, SE VIVER É SOFRER, COMO JESUS É A VIDA?
REDENÇÃO E SOFRIMENTO

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

POR QUE AGORA QUEREM SEUS LIVROS OUTRA VEZ?...

----- Original Message -----

From: POR QUE AGORA QUEREM SEUS LIVROS OUTRA VEZ?...

To: contato@caiofabio.com

Sent: Wednesday, May 20, 2009 11:54 PM

Subject: Olá!

Querido Caio,
saudações em nome do Senhor da Paz!

Esta semana fiquei surpreso e ao mesmo tempo alegre! Um dia, tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente na Bahia (Região de Irecê em um Congresso com Pastores), e para este momento, o que menos importa é minha imagem e sim as marcas do Evangelho pregado por você, sua vida e o seu testemunho em minha vida e ministério. A semelhança de sua caminhada, conviví entre "deuses e demônios" travestidos de clérigos por um período de 12 anos servindo a IPB. Mas, como o meu chamado não foi um psiu do Olimpo, aqui estamos nós, pregando a Palavra.
Ainda quando estava por lá (em Salvador), tive oportunidade de ouvir notícias sua - inclusive através dos amigos de Jó. Chegando em Recife, trazido pela conseqüência e necessidade da realização do Ofício Fúnebre de minha mãe - 2000, procurei um amigo pastor e gerente de uma Loja de livros evangélicos e fiz uma busca por seus títulos. De forma frívola, irresponsável e desdenhosa, fui informado que seus livros haviam sido retirados das prateleiras - Vídeo, Fitas, etc., face a uma famigerada campanha depreciadora (na Bahia liderada pelo pastor e cantor Josué e, em Recife, por Jorge Linhares, Silas e seus seguidores).

O tempo passou...
Hoje minha intenção não é dizer-lhe o que você sabe e conhece e muito menos remoer picuinhas passada, e sim, dizer-lhe da minha alegria em ver SEUS LÍVROS NAS PRATELEIRAS!

O meu amigo Gerente-Pastor, não sabia explicar a procura por seus títulos e muito menos me informar porque havia re-pensado sua postura de anos passados.
... O que fazer de alguém a quem Deus resolveu evidenciar - honrar? O que dizer de Ciro e o que dizer de Caio?

Deus tem seus critérios, métodos, caminhos e Poder.

Cale-se diante dEle toda a boca!
Amado Caio, não estou regozijado com as "prateleiras cheias", pois a Palavra de Deus não se esconde. E nem tão pouco irado com o conceito medíocre de aferição de santidade de nosso povo, mas saltitante (creia nisto homem!) ... com o Caminho da Graça.

Um forte abraço e um grande beijo (sem cerimônialismo e frescura).

Seu conservo,

Ielves Camilo - Rev.
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Resposta:

Meu amado irmão: Graça e Paz!

Primeiro boicotaram a Revista Vinde, quando ainda existia. Passei-a adiante para ver se não a prejudicaria... Mas praticamente morreu como “Eclésia”. Diziam que não anunciariam na Revista do Caio.

A seguir foram os livros, fitas e outros... Fazia mal ao povo ler a verdade do Evangelho, antes amada, mas agora, de súbito, transformada em mentira...

Era a vez dos livros dos lobos...

Depois “queimaram” todo o meu material, milhares de programas de TV, os quais deveriam ser copiados por quem comprou a Vinde TV, pois, diziam desejar usar o material... O fato é que o material foi todo usado..., porém, não para ser exibido, para ser gravado em cima ou apagado...

Trinta anos de gravações sérias do reino e de sua pregação.

E assim foi...

Afinal, a campanha era para apagar o meu nome da terra...

Sim, como coisa do Velho Testamento!...

Isto sem falar que venderam tudo, mas nunca pagaram direitos autorais ao “herege”...

Nem o “herege” cobrou nada deles...

O “herege” apenas assistia e entregava a Deus!...

Um dia meu filho Davi, angustiado com tudo isto, e desejoso de tentar mudar o quadro, convidou um gerente de marketing de uma grande editora evangélica do Brasil para conversar comigo sobre livro e outras coisas...

Eu disse ao meu filho que aquilo não daria certo e antecipei o que o marqueteiro diria...

“Reverendo, infelizmente pega mal publicar qualquer coisa sua!” — foi a resposta. “O povo não aceita mais o seu nome!”

Eu disse a ele:

Quando comecei a pregar ninguém me conhecia, mas vieram a me conhecer por causa do Evangelho. Não preciso dos evangélicos para nada... Enquanto houver gente na terra, gente nascendo, e novas gerações, e enquanto o Evangelho for verdade na minha boca, creia: Não há nada que vocês possam fazer a respeito; pois, Deus fará; e você viverá para ver. Agora, muito obrigado!

O que está acontecendo é que o Espírito é livre!...

E mais: o povo desmaia por falta da Palavra do Evangelho!

Assim, com a falência do modelo já fadado à morte, com a chegada do site e dos milhares e milhões de leitores, e com a exposição da verdade do Evangelho em simplicidade, de súbito, muitos, quase todos, começaram a querer tudo outra vez; só que agora eu não quero...

Somente publicará livro meu quem nunca deixou de publicar a minha amizade!...

Entretanto, nem de livro necessito. Este site é minha livraria, meu distribuidor, minha gráfica, e tudo o mais...

Cada dia mais gente lê meu site; e cada dia do site vale muito mais do que um livro novo, se todos os dias eu pudesse lançar um...

O que me alegra é ver a Palavra sempre livre!...

Ora, quem terá o poder de impedir o que Deus abençoou?

Os que se inimizam contra a verdade pagam preços impensáveis...

Receba meu amor grato e todo o meu carinho!

Nele, que escreve livros apenas em corações,

Caio
22 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

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terça-feira, 5 de maio de 2009

AOS PORTEIROS DO REINO DE DEUS!



Jesus parece sempre ter feito questão de deixar os cheios de suas próprias certezas presunçosas e arrogantes, incertos e vazios em Sua presença.

Aliás, foi Maria quem, no contexto do Evangelho, primeiro disse que Jesus seria assim.

“Despedirá vazios os soberbos, arrogantes e poderosos, e acolherá os pobres da terra” — disse ela.

Além disso, foi também dito acerca Dele pelo velho Simeão, que Ele seria “objeto de contradição”.

Ele, todavia, jamais se contradisse. A contradição era o que vinha dos outros, pois, supostamente, quem deveria amá-Lo, o odiou, e quem deveria rejeitá-lo, o amou.

E foi de contradição em contradição [não dele a contra-dição] que Ele andou entre espinhos, abrolhos e lírios do campo.

Ele via espinhos onde se dizia que era o Jardim Religioso de Deus: o Templo e a religião, com seus funcionários supostamente do interesse de Deus e da vida;, e pensava: "Aqui é o deserto!"

Ele via lírios onde se dizia que somente havia lixo; ou seja: entre coletores de impostos, meretrizes e gente considerada pecadora por ser sem religião ou informação religiosa; e dizia: "Aqui é o campo para o Jardim de Deus".

Ele nunca se contradisse, mas o que dizia dividia o mundo!

Daí se dizer que Ele seria como uma Espada.

Ele próprio disse que trazia a espada e que seu batismo seria de fogo.

No caminho, todavia, Ele foi pontuando as incertezas que poderiam, em sendo acolhidas, salvar os certos das certezas.

Assim Ele diz que o reino de Deus seria como um grande banquete no qual estariam presentes todos os que a Religião deixaria fora, enquanto, de fato, estariam de fora os que tinham o suposto poder de dizer quem entraria ou sairia.

Ele, entretanto, não disse nada que pudesse melhorar o desconforto dos donos das certezas.

Ao contrario, disse: “Muitos virão do Norte, do Sul, do Oriente e do Ocidente, e tomarão lugar na mesa do reino de Deus com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto ‘os filhos do reino’ ficarão de fora”.

Ora, os que Ele chamou de ‘os filhos do reino”, são os que assim se consideravam, na mesma medida em que desconsideravam os outros!

Portanto, é fácil saber quando uma pessoa mudou de time e agora joga no time do inimigo de Jesus:

Toda pessoa que julga ter recebido de Deus a chave que abre para os outros entrarem ou que fecha para que ninguém entre — esse tal já está fora e não sabe ou não quer admitir.

“As chaves do reino de Deus”, conforme Jesus mencionou a Pedro, não é uma chave que serve no portão do céu.

Também não é uma chave para o coração dos outros.

Menos ainda é uma chave que abra acesso espiritual à ninguém; e que também seja útil a quem julgue que tenha o poder de fechar para que ninguém entre.

Somente Jesus abre e ninguém fecha; fecha e ninguém abre!

“As chaves do reino de Deus” abrem apenas onde o braço do homem [e olhe lá!] pode abrir, que é o seu próprio coração.

E porque essas “chaves do reino de Deus” são da natureza intima que são, é que Jesus diz à Igreja em Éfeso que eles tinham a chave que poderia abrir a porta para eles mesmos; e tais “chaves do reino de Deus” existiam neles para que eles mesmos se abrissem.

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, comerei com ele e ele comigo".

É nessa despretensão que caminha o verdadeiro discípulo!

Ele sabe, com alegre surpresa, que está dentro; porém, não ousa dizer quem está fora; posto que no dia que o faça seja porque ele mesmo já não esteja dentro.

Somente se preserva em Deus quem anda nesse espírito!

Os donos das certezas para os outros são os que estão andando para o buraco assoviando acerca da suposta desgraça dos diferentes, enquanto a viagem que a pessoa faz seja apenas para o fundo do buraco, embora ela chame isso de caminho do reino de Deus.

Portanto, abra o olho; e, enquanto pode, salve-se do engano.

Salvo em Jesus é quem não tem outra certeza senão a de que pela Graça [favor imerecido] está salvo.

Nele, que nos chama todos os dias para o arrependimento que sempre nos põe no bom lugar da Graça,

Caio

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Esta semana tem sido interessante.

De súbito um monte de coisas que sempre falei, passaram a gerar muitas angustias e discussões em alguns círculos.

Na realidade, isso não aconteceu em razão das pregações no Caminho da Graça, mas das entrevistas que dei na internet, onde tenho falado bastante acerca de uma Revolução que precisa acontecer entre aqueles que crêem de fato no Evangelho.

Numa das entrevistas que dei na semana que passou, eu disse que os “Evangélicos” estão começando a experimentar o seu próprio bolo fecal como refluxo.

Quanta falação gerou essa frase!

Estranho: é isso que digo há anos, desde de antes de haver Congressos da Vinde. No entanto, agora, soa chocante e escandaloso.

Minha questão é: Por quê?

Ora, antes, os milhões que me ouviam em todas as formas de mídia, sempre me ouviam pregar a Palavra a todos, e, também, profetizar ao ente que se auto-intitulava “igreja”, na expectativa de que ele (o ente) se convertesse ao Evangelho, ao invés de apenas carregar o apelido de “Evangélico”—algo que supostamente tem relação direta e essencial com aquilo que é a qualidade do Evangelho.

Mas eles me viam como “representante deles”; sim, deles que não eram como os outros; que eram éticos; que amavam a justiça social; que buscavam um país melhor; que eram honestos; que não ensinavam ‘barganhas com Deus’; e, por essa razão, quando eu descia a ripa nos “evangélicos”, os que se sentiam representados por mim, se orgulhavam; e pensavam: “Graças a Deus ali está um de nós, e que nos honra dizendo a coisa certa”. Eu era um deles... e era diferente...; e até os que eram como aquilo que eu denunciava, gostavam de se abrigar à sombra da imagem que sobre mim repousava publicamente, a fim de viverem com mais “dignidade e respeito” públicos; posto que eu sei que durante anos o povo evangélico gostava de que minha cara lhes fornecesse uma face.

Mas aprouve a Deus que de um modo soberano e “catastrófico”, eu fosse “expulso” do meio “evangélico”.

Ora, na realidade, eu passara a minha vida inteira apenas me dizendo evangélico em razão de definições de natureza filológica e semântica, mas não porque eu tivesse qualquer que fosse a identificação com o fenômeno histórico-cultural-político-moral chamado “igreja evangélica”; ou melhor: com aquilo no que ele se tornara.

Era justamente por essa razão que eu dizia o que ninguém dizia, e o fazia na face de todos; apenas dentro da “igreja” enquanto a “igreja” era ainda somente um fenômeno “de dentro”; mas quando a “igreja” se tornou pública, política, presente na grande mídia, escandalosa, perversa, e arrogante aos extremos; então eu passei a enfrentar isso de frente, tanto “dentro” quanto também “fora” do ambiente “eclesiástico”. E a maioria esmagadora delirava! “Lá está o profeta!” “Ele fala por mim”. “Concordo com tudo o que ele diz”.

Era assim que as coisas eram, isso por anos e anos. Só gente com amnésia não se recorda disso.

No entanto, quis Deus, embora que por estranhos caminhos, que minha alma fosse libertada do jugo daquela escravidão; e isto pela via de minha própria relativização aos sentidos dos evangélicos.

Ora, quando fui “relativizado historicamente”, os evangélicos, especialmente os líderes—os mesmos que diziam que eu lhes dava face—, decidiram que meu pecado não tinha perdão. Assim, pela Graça de Deus, fiquei livre daquela prisão justamente pelo ódio e a amargura adoecida de muitos deles, posto que ao não me perdoarem, sem saber mais facilmente me deixaram livre do jogo e do jugo que aquele caminho evangélico impunha sobre minha alma, visto que eu tinha que matar “um leão por dia” pra poder tolerar o que eu via o tempo todo—e creio que não houve ninguém na igreja evangélica que tenha visto, ouvido, e sabido mais do que eu no curso de três décadas.

Assim, a Graça de Deus me libertou daquele carma; e, assim, me vi livre e solto; sendo apenas eu mesmo; posto que por mais livre que eu pensasse ser antes, vim a descobrir que eu era muito mais escravo daquele espírito e potestade religiosa do que eu mesmo sabia ou admitia. Devo confessar também que depois do Dilúvio que me acometeu, tive que conhecer a Graça de Deus para mim mesmo, em mim mesmo, por mim mesmo, e pra meu próprio beneficio, muito mais do que em qualquer outro tempo de minha existência. Ou seja: o que chamavam de “queda”, para mim era justamente o oposto: experiência da Graça numa dimensão na qual a prisão religiosa jamais me permitiria.

Daí, quando anunciaram a “A Volta de Caio Fábio” eu haver me insurgido tanto. Eu não estava voltando. Apenas estava prosseguindo. E esse prosseguimento nada tinha a ver com a minha história passada com os evangélicos, mas apenas tinha a ver com meu chamado conforme o Evangelho, não havendo qualquer que fosse o vinculo existencial com aquilo que antes me fizera viver em prol dos “Evangélicos” às vezes até mais do que em favor do Evangelho, posto que foi muito o tempo despendido com muita bobagem dos “evangélicos”.

Desse modo, as mesmas declarações de antes, agora, geram pânico e medo. E a razão é simples: não sou mais cooptável pelos evangélicos, nem por ninguém. E os líderes sabem disso. Não! Não foi a minha separação, nem o meu divorcio, nem meu relacionamento extra-conjugal, nem o Dossiê Cayman, nem meu novo casamento a razão do escândalo.

De lá pra cá centenas de pastores, bispos, apóstolos, e serafins evangélicos também viveram coisas semelhantes, mas nada foi dito ou falado. Sim, nada virou escândalo.

Ora, foi como foi apenas porque foi comigo.

Além disso, foi tão chocante porque muitos trabalharam para fazer ficar chocante e irrecuperável. Muitos do que também comiam do meu prato contra mim levantaram o calcanhar.

Na realidade o que provocou tudo isso foi o fato de eu não ter jogado a toalha para os “evangélicos”, e de não ter jamais aceito que minha vida lhes fosse entregue como a cabeça de João Batista na bandeja de Salomé. O fato de eu ter lidado com tudo sozinho e com Deus, sem a mediação de homem algum ou de instituição alguma, foi o que provocou o escândalo.
E isto apenas porque se dizia: “Nem agora ele se submete a nós!”

Sim, foi o fato de eu ter decido tratar a questão apenas onde ela era própria—entre eu, Deus, a mãe dos meus filhos, meus filhos, pais, parentes, e amigos chegados—, aquilo que fez com que a subversão crescesse...; posto que se viu que eu não estava negociando minha liberdade de consciência em Cristo com nada que se chamasse “igreja”, visto que desde o início eu vi que eles apenas queriam brincar com Sansão cego, nas moendas de Gaza.

Então, fiquei livre; porém, me tornei para eles insuportavelmente perigoso. Por isso, me declararam morto, acabado, coisa do passado, uma página a ser virada, uma era que chegara ao fim, um paradigma que já não servia, uma referencia falida, um ser sob censura...

Ora, em meio a tudo isto há também alguns benefícios, pois, um dos privilégios que tem um homem morto é que ele fica livre de todas as suas dívidas na mesma hora. Todavia, meu desvinculamento existencial em relação ao “fenômeno evangélico” em nada afetou a realidade de que a maioria dos meus amigos são membros de igrejas evangélicas.

Além disso, também sei que são os evangélicos aqueles que ainda mais me ouvem, lêem, procuram e escutam outra vez, em numero cada vez mais crescente; embora muitos desses ainda nem saibam que já não são “evangélicos”. Digo isto porque alguém muito amado e preocupado comigo, me perguntou hoje o seguinte: Por que você diz as coisas que diz? E por que as diz como diz? Não seria melhor só falar dos pastores para os pastores? Dos líderes para os líderes? Não seria bom levar em conta os de boa fé que são evangélicos? Não seria de bom alvitre fazer sempre alusões ao fato de que há exceções?

Ora, eu passei a vida toda fazendo exatamente isso—falando com os próprios, e ninguém jamais dirá que não ouviu.

Sim, historicamente essa obrigação já não pesa sobre mim no que tange a ter pudores em relação aos fatos como eles são em relação aos “evangélicos e seus líderes”. Eles ouviram durante 30 anos! Eu pregava duas ou três vezes por dia. Viajava centenas de vezes por ano. Ia a todas as bibocas se agenda permitisse. Abria e fechava tudo o que era importante. E fiz isso por décadas!

A questão, no entanto, é que as coisas apenas pioraram; e os crentes sofrem, apanham, são explorados, são adoecidos, punidos, controlados, espoliados, enganados, usados, manipulados—e isso não pára nunca! Então, quando falo o que falo, quando desnudo os “Evangélicos”, quando enfrento movimentos, quando afirmo a heresia que muitas doutrinas evangélicas significam, quando digo que a “igreja” não conhece a Graça e vive sob a Lei—não o digo por prazer, nem por amargura, nem apenas para provocar. Deus o sabe!

De fato, o digo apenas porque não tenho o poder de não dizer, pois, trata-se de algo que se eu não disser, isto mesmo me mataria como amargor de alma, além de que destruiria os muitos que ainda podem ser salvos da tirania, e experimentar a Graça libertadora do Evangelho.

Portanto, digo tudo o que digo por amor ao Evangelho e àqueles que amam a Jesus, mas que vivem ainda sob as tiranias malignas dos pastores do medo e dos níqueis.

Também digo o que digo em razão de que as lideranças em geral preferem manter o povo sob o medo, do que dá liberdade ao pé que caminha; posto que gente livre e ensinada na Palavra não é mais vaca de presépio e nem boi de piranha.

Assim, se há evangélicos ofendidos com o que hoje digo—embora seja o que sempre disse—, que fiquem sabendo que apenas o faço porque sobre mim pesa esta obrigação do amor e da verdade. Não o digo por qualquer outra razão que não seja movida por um espírito de pastor e de homem que conhece o Evangelho para si mesmo, como paz e bem, e que não suporta ver os ‘pequeninos de Jesus’ sendo transformados em mercadoria, nem angustiados pelas culpas fabricadas pelos tarados da religião.

É obvio que na maioria das vezes as denuncias acabam por recair sobre os fabricantes de ídolos evangélicos, e sobre os exploradores da fé; ou seja: os chamados neo-pentecostais. No entanto, também levanto a voz desde sempre contra os processos de institucionalização da igreja, do ministério e do significado das coisas. Assim, os chamados ‘Históricos’ sempre ouviram de mim o que eu pensava acerca da incapacidade deles de se deixarem levar pelo vento do Espírito, conforme apenas o Evangelho, do mesmo que os Pentecostais históricos sempre me ouviram dizer que eles estavam crucificando a Jesus outra vez quando se entregavam à Lei.

Assim, quando digo que os “Evangélicos” já estão comendo do refluxo do bolo fecal deles próprios, estou apenas dizendo que a coisa toda se tornou tão adoecida quanto comer o próprio excremento.

Ora, é redundante explicar desse modo, mas já vi que sem redundância nada é compreendido. Sim, qualquer tentativa de preservar as coisas conforme elas estão é propor dieta de bolo fecal. Não adianta negar. Cheira mal e dá ânsia de vomito. Mas é verdade! Sei que não ando só nesta percepção.

Aliás, os pastores que me escrevem e me encontram, só o que fazem é se queixar, mas quando a queixa vira declaração pública, então, o pudor da hipocrisia faz a verdade se tornar insuportável até para quem me diz que concorda comigo. E são muitos os pastores de todos os grupos e níveis de cultura os que me dizem isso, mas que na hora do vamos ver, fazem o que sempre fizeram: ficam calados, vendo no que vai dar...

Não adianta irmãos! O machado está posto na raiz de cada árvore. Não adianta dizer “somos evangélicos”, pois, Deus pode suscitar “evangélicos” dentro de cada casa de batuque e de macumba do Brasil.

Ora, se de pedras Ele pode suscitar filhos a Abraão, então, até de piolhos ele pode criar evangélicos.

Fazer um evangélico é a coisa mais fácil do mundo. Salvá-lo disso é que é mais difícil do que a conversão do jovem rico. Mas os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.

Nesta hora, que é grave, o que interessa é apenas “produzir fruto digno de arrependimento”, ao invés de ficarmos dizendo: “Calvino é nosso pai.” “Armínio é nosso profeta”. “Wesley é nosso apóstolo.” “Finney é nosso herói.” “Sou filho da Renovação”. “Conheço ainda muitos evangélicos que são sérios com Deus”.

Chega de conversa fiada!

E mais: ninguém que seja de boa fé se escandaliza com a verdade!

Somente quando uma pessoa é mais “evangélica” do que discípula de Jesus é que a Palavra da Verdade do Evangelho escandaliza.

Pessoalmente eu não acredito que qualquer coisa nova e livre vá chegar a possuir a alma evangélica como um todo no Brasil.

Pode acontecer a alguns, como sempre aconteceu. Mas jamais será uma mudança que faça os “evangélicos” se tornarem de fato Evangélicos; ou seja: gente que busca a qualidade existencial do Evangelho como sandália da Vida.

Acredito que esses dias são vitais. Na realidade, creio que muitos hão de crer no Evangelho da Graça de Deus dentro das igrejas evangélicas; assim como também espero que esse vento do amor de Deus sopre sobre todos, e não apenas sobre os evangélicos, mas sobre católicos, mulçumanos, hindus, budistas, espíritas, esotéricos, e qualquer ser humano na Terra.

No entanto, pela presunção de ser “o mais próprio e qualificado representante de Deus na terra”, o evangélico típico acaba por se tornar “judeu”, no sentido negativo da palavra, e apenas conforme o espírito persecutório que acometia aos religiosos judeus contra a liberdade proposta pelo Evangelho.

Para não fazer menção a Jesus, apenas direi: Paulo que o diga! Ora, eu sei que muitos têm sido libertos do pânico e do medo criado pelo espírito apavorado que é estimulado dentro das “igrejas evangélicas”.

É por amor aos irmãos que vivem oprimidos que digo o que digo; e só pararei de dizer se tudo mudar, ou, se eu morrer. Todavia, como sei que o que digo é conforme o Evangelho, também sei que nem a morte poderá calar essa voz e essa palavra, posto que essa mensagem não é minha; e nela muitos já crêem, e ninguém os calará jamais.

Quem não me entende hoje, logo me entenderá. Quem entende, mas tenta dizer que não entende, logo saberá. E quem não entende porque entende demais, e sabe que isso acabaria com todo negocio fundado na má fé, esse também logo verá que o que digo é verdade em Cristo.

Esta é minha tranqüilidade! Esta é minha paz!

Nele o nosso trabalho não é vão!

Caio

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Nas reuniões de estudo de discipulado com Caio Fábio, após ele ter explanado que o discípulo deveria negar a si mesmo, mas não deveria negar a sua própria humanidade, alguém fez a seguinte pergunta:

Como eu faço para diferenciar a humanidade do discípulo e os caprichos do si mesmo?

Que foi respondida da seguinte forma:

A humanidade do discípulo quer ser vestida. O si mesmo diz: "depende de com o quê".

A humanidade do discípulo pede água. O si mesmo diz: "tanto faz se rolar".

A humanidade do discípulo diz "Por que me desamparaste?". O si mesmo diz: "eu sabia que eu não podia confiar".

A humanidade do discípulo diz "Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem". O si mesmo diz: "Porque eles não sabem o que fazem, eu sabia que era isso que iria acontecer".

A humanidade do discípulo assume tudo aquilo que seja genuinamente humano. O si mesmo chama de humano o que é adereço, o que é valor agregado, frequentemente pervertido.

A humanidade do discípulo reconhece a necessidade do abraço. O si mesmo quer viver para todos os abraços.

A humanidade do discípulo não tem nenhum medo de dizer que está com fome. O si mesmo, se puder, transforma pedra em pão.

A humanidade do discípulo olha e sabe quem é, mas não aceita nenhuma oferta para pular do pináculo do templo, desce pela escada. O si mesmo não resiste, se arremessa para o show.

A humanidade do discípulo, mesmo carregando a mais importante de todas as missões, não crê nunca que os fins justificam os meios. O si mesmo não resiste e, ao ouvir "Tudo te darei se prostrado me adorares", prosta-se, põe-se de quatro e adora [ao diabo]. Essa é a diferença entre uma coisa e outra.

Caio Fábio

Colaboração: Walter Cruz

*Assista a série de mensagens na VEM&VÊ TV.

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