terça-feira, 21 de abril de 2009

O CAMINHO COMO ATALHO - UMA FRANCA ADVERTÊNCIA!

É conforme o Evangelho que o Caminho da Graça está caminhando...


Os dias são maus. O mundo perece, aos nossos olhos, e o cristianismo ENCARNA O PIOR DAS PROFECIAS DE APOSTASIA FEITAS NAS ESCRITURAS (nos Evangelhos, nas Cartas Apostólicas e no Apocalipse).

Não estamos aqui para lamentar enquanto assistimos. Estamos aqui com a loucura de desejar encher o Brasil e o mundo com a Palavra da Graça do Evangelho de Jesus.

Quando iniciei com alguns amigos o Caminho da Graça no Brasil, não foi como “alternativa” aos “evangélicos”. Jamais faria ou começaria algo “alternativo”. Não conheço “evangelho alternativo”, mas tão-somente o Evangelho Único e Absoluto. “Evangelho alternativo” é o que Paulo chamaria de “outro evangelho”, e que já foi maciçamente denunciado nestas páginas como um espírito e uma cultura fortemente presente na cristandade contemporânea.

Denunciar sem nada propor é denuncismo e leviandade! Nosso Chamado não é para desconstruir nada e nem para colocar abaixo coisa alguma! São os mortos que sepultam seus próprios mortos. Nós anunciamos a Vida e a Ressurreição dos que crêem!

Entretanto, muita gente se sente “solidária” ao Caminho da Graça como movimento humano apenas e simplesmente porque tiveram um “trauma evangélico”.

Algumas dessas pessoas se aproximam das nossas iniciativas motivadas pela força da amargura, do criticismo, da desconfiança e do cinismo!

Nada poderia ser pior, pois os tais, na maioria das vezes, só pretendem fazer um “caminho paralelo” à igreja. Desejam um atalho para “não dar o braço a torcer” e nem decretar a total falência de seus costumes de fé ou mesmo para “mandar um recado” para seus rivais, vivendo como quem pleiteia uma Reforma Eclesiástica, como quem adere ao Sindicato da Desconstrução!

As razões são as mais diversas. Alguns vêm porque têm no espírito a necessidade de somente ficarem se forem “convencidos”. (Alguém viu Jesus tentando convencer quem quer que fosse a andar com Ele?) E dificilmente o serão. A maioria aprende, aprende, mas jamais chega ao conhecimento da verdade. Tais pessoas estão viciadas em discussões infrutíferas que a nada levam! Aparecem porque gostam de provocar discussões e debates que para “os do Caminho” já não existem.

Há também os que chegam porque desejam “reformar” o Caminho da Graça a fim de que ele fique no limbo: entre os “evangélicos” e o Evangelho. Ou seja: sem conseqüências para a vida!

De fato, toda vez que aparece no Caminho da Graça um “líder evangélico” que só está magoado com seus irmãos, no melhor dos casos, ou com seus “comparsas” na pior hipótese, sei que teremos problemas.

Sim, porque para eles ou somos de-mais ou de-menos. O fato é que gostariam que fôssemos um híbrido conforme os desejos deles. Porém, não somos e nem seremos.

Assim, não temos nada a fazer com o fermento dos fariseus (religião das máscaras) e nem com o de Herodes (política e manipulação)!

O Caminho da Graça é para ser mentoreado, orientado e servido por gente do Caminho de Jesus que está buscando de modo social e comunitário aquilo que já crê de modo individual e existencial.

Também quero dizer que o Caminho da Graça não é lugar para quem busca “moda”. Não! Ele é apenas um caminho-modo-de-ser. “Moda” é coisa de quem, à semelhança dos atenienses, de nada mais cuidam senão de saber das últimas novidades.

O Caminho da Graça não tem nada novo, mas tão-somente o antigo-novo mandamento ensinado por Jesus. Para esses, se lhes oferece algo simples, lhes parece tão inacreditável que eles têm que já chegar duvidando.

E fico vendo o pessoal ir e vir... Se embalando na falta de raiz e de convicção. Borboleteando... Sem compreender nada de nada.

Ora, já que a nossa questão nada tem a ver com números, mas com Entendimento Espiritual; e como somos alegres, mas terrivelmente sérios com o que estamos fazendo, aos que entenderam, digo que apareçam. Entretanto, se não for o caso, leiam antes a Palavra e a confiram com o que está dito no site e nos livros, e, se houver acordo, venham — e nos ajudem! Do contrário, peço encarecidamente que não tentem mudar aquilo que está mudando, pela verdade, o coração de milhares.

O site não é o Evangelho do Caminho da Graça. O Evangelho é Jesus. É conforme o Evangelho que o Caminho da Graça está caminhando feliz e em paz!

O Caminho é Estreito; e no Caminho da Graça amamos essa estreiteza. Sim, porque nele e por causa Dele não se entra, a menos que se tenha deixado a bagagem toda para trás: toda justiça própria, toda malícia religiosa, todo espírito de fofoca e toda certeza de juízo contra o próximo.

E mais: não estou convidando ninguém a fazer isso, mas apenas dizendo “Vem e vê” àqueles que já querem e desejam o que no Caminho de Jesus há em abundância e no Caminho da Graça há como esperança: a possibilidade de uma vida em amor reverente para com o próximo em razão do entendimento da Graça nos haver simplificado a vida com Deus.

Enquanto isso os “publicanos e pecadores” estão vindo, ouvindo e se convertendo, e a salvação tem entrado em suas casas; mesmo no lar dos “Zaqueus” de Brasília .

Caio

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domingo, 19 de abril de 2009

E CONHECEREIS A VERDADE, E ELA VOS LIBERTARÁ



JOÃO 8


Só se experimenta a verdade como exercício de uma vida que caminha em crescente liberdade,e que sempre acontece como risco, até mesmo o risco de conhecer a verdade quando ela desmascara o nosso próprio engano na vida mostrando que nossa liberdade ainda é disfarce da escravidão.

A verdade liberta, mas é a liberdade que provoca o crescimento da verdade na vida.

Sem liberdade a verdade é no máximo uma aula de anatomia; o corpo, porém, estará morto. Pois assim como a fé sem obras é morta, também a verdade sem liberdade é apenas a presunção das doutrinas.

Os pregadores da verdade, em geral nada sabem sobre ela, visto que se é a verdade que produz a liberdade, é também a liberdade que faz a verdade ser vida. E ninguém conhece a verdade sem ser na vida, e nas entranhas da experiência do existir e em meio a todas as contradições. Por isto, conhecer a verdade sempre dói, e muito. De fato, esgarça você completamente. E como os pregadores da verdade não querem ser esgarçados, falam do que não conhecem.

É na existência que se conhece a verdade não como um reconhecimento dela no intelecto, mas nas vísceras do ser.

Pregadores da verdade que não a conhecem como liberdade, continuam escravos de todo pecado, especialmente do pecado de afirmar conhecerem aquilo que nunca provaram, visto que nunca correram riscos como experiência da liberdade. Pois a verdade tem na liberdade como vida seu principal produto existencial, e sua única prova experimental.

Gente presa ao medo de existir jamais conhecerá a verdade, visto que a verdade acontece como risco, como vertigem da liberdade, e como conseqüência da pessoa se haver entregue à vida, à existência, e sem medo de ser, e muito menos de se assustar com a própria face desmascarada pela luz do que é.

Se a verdade não se instalar no interior mais profundo do ser, o que ela produz não é liberdade, mas ansiedade e ambigüidade crescente.

E quando falo de verdade, certamente não falo de doutrinas, mas de uma certeza que não precisa ser explicada. A verdade, para o homem, é existencialidade.

Daí aqueles que conhecem a verdade jamais poderem fazer discursos de persuasão acerca dela. A verdadeira persuasão da verdade é a ação libertadora que ela provoca no ser, mesmo quando o dilacera. Por isso, quem foi alvejado e rasgado por ela, acerca dela não tem muitas palavras, mas tem coragem de ser por causa dela, e apesar dela.

Não é a falta de bons conteúdos o que torna ridículo o discurso sobre a verdade, mas a falta de confiança em sua real promossa de libertação, e que só se expressa como tal se existir liberdade como expressão de vida na existência desse que diz conhecer a verdade.

É a ansiedade como expressão da existência aquilo que mais revela se a verdade entrou nas vísceras de um ser humano, ou se apenas o atingiu como "acordo intelectual", e não como aliança visceral.

A ansiedade se disfarça de ortodoxia e convicção, mas de fato nada mais é que insegurança acerca da verdade, visto que nenhuma verdade que não gere libertação do medo, não é ainda libertação, pois ainda não se tornou parte essencial do ser, e isto torna o “proclamador da verdade” um sacerdote da ansiedade e do medo. Daí ele precisar ser intolerante. Na religião ansiedade gera incerteza, e a incerteza produz a ortodoxia do medo.

Assim, quanto mais se fala acerca da verdade, mas se a nega, posto que o que proclama a verdade como discurso, nada mais faz que tentar salvar-se de sua própria incerteza.

É por essa razão que os religiosos são tão inseguros, e é por tal insegurança que são tão arbitrários. Gente da verdade não tem que provar nada, pois a vida em liberdade é a prova de sua própria convicção e fé.

Assim, para mim, os que fazem "apologia da verdade" são as pessoas mais inseguras, pois passam a vida tentando provar para outros justamente aquilo que constitui suas próprias incertezas e dúvidas. Daí o serem tão frágeis, e daí o serem tão ortodoxas, intolerantes e fanatizadas pela insegurança.

Gente da verdade nada tem a provar a ninguém, pois só teriam que provar alguma coisa se suas vidas não fossem a própria prova, e, por vezes, a contra-prova, ainda que em processo de rendição a ela.

A única coisa que prova que alguém conhece a verdade é a liberdade, pois quando se conhece a verdade na vida, ela nos liberta para a liberdade, ainda que seja a liberdade de errar a fim de conhecer a verdade como dor, para depois conhecê-la como paz.

Desse modo, eu digo: mostra-me a tua verdade com tuas doutrinas, e eu, sem nenhum doutrina, te mostrarei a verdade pela minha coragem de viver livre e apesar de mim.

Afinal, a Verdade não é nada além de Tudo. E esse tudo nada é se não Jesus.

Pense nisto!


Caio

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CAIO, QUAL É A TUA?


Muita gente me pergunta o que eu espero, o que eu quero; ou seja: se tivessem coragem perguntariam: Qual é a sua?

Ora, de fato, eu não espero nada, e espero tudo...

Estou andando pela fé e buscando combater o bom combate.

É isto que desejo: Tombar vitorioso na batalha!

Mas se você deseja saber qual é meu mais profundo sentido de missão Hoje, eu diria o seguinte:

Quero ajudar a “Igreja” a se salvar da cultura da “cristandade” a fim de ver a "igreja" abraçar o Evangelho da Graça de Deus e se tornar Igreja; e, assim, assustar o mundo como um lugar-caminho de misericórdia, cura, bondade e inclusão; e, portanto, lugar-caminho cheio de Graça.

Se pudermos saber que ainda não somos cristãos, grande será o ganho; e profunda ainda poderá ser a nossa esperança.

No entanto, sem que saibamos quem nós não somos; ficaremos cristalizados nessa enganosa impressão de que somos o que não somos; e, assim, jamais caminharemos para ser o que fomos chamados para ser; não em perfeição humana, mas em justificação divina.

Assim, de fato, oro pedindo a Deus que converta os “cristãos”; que hoje são a pedra de tropeço para o mundo; não em razão das imperfeições da “igreja”; mas justamente em razão de sua falsa e cega presunção de superioridade sobre as imperfeições humanas; e isto não aparece apenas em palavras, mas sobretudo nas atitudes.

Ora, toda esta empáfia acontece enquanto ela mesma, a “igreja”, é pobre, cega, infeliz e está nua—só ela mesma não se enxerga.

É a Síndrome de Laudiceia!

“Reforma” é uma palavra adoecida demais para significar a profundidade da mudança que se faz necessária na “igreja”.

De fato, a “Igreja” e o “cristianismo” precisam se converter ao Evangelho da Graça.

Sem que isto aconteça continuaremos apenas a ser um grupo de cegos e presunçosos a se revolverem no seu próprio vomito existencial, enquanto ensina etiqueta comportamental ao mundo.

Tal milagre só acontecerá a você se acontecer a mim; e só acontecerá a mim se acontecer a você; e só acontecerá a alguém mais se acontecer a nós!

Desse modo, você dirá: Cara, você sonha com o impossível!

É isto mesmo. O possível fica para os mortos. Eles que cuidem do possível...

Eu, já disse, me sinto vocacionado para tombar vitorioso no campo de batalha!

Todavia, quem sabe?

Afinal, os impossíveis dos homens, são possíveis para Deus.

Caio

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

REMOVENDO O VÉU DA INFELICIDADE!


DESCULPEM A CARETICE: mas falo da verdadeira felicidade!

O que é ser feliz em um mundo como este?

Ser feliz é ser como Jesus e ver e sentir a vida como Ele!

Entretanto, quase ninguém acredita nisso.

Todos querem que Jesus os torne felizes.

Ora, é justamente para a Felicidade que Jesus chama todos os homens.

No entanto, a maioria de nós não percebe que Jesus nos chama para a Felicidade justamente quando nos convida a segui-Lo, ou seja: para andarmos em Seus passos, como Pedro e Paulo afirmaram posteriormente.

Ora, se é para andarmos em Seus passos, também é para entendermos e provarmos felicidade conforme Jesus.

Aliás, Ele mesmo afirmou como base de Seu ensino que Seu convite é para a Felicidade; para a Bem-aventura; para a Boa Ventura.

Para Ele, toda-via — felizmente para quem crê e infelizmente para quem não crê —, felicidade verdadeira só acontece sob a injustiça, o choro, a percepção do contraditório, a necessidade de provar a humildade como atitude consciente em razão da arrogância imposta pela maioria; e, sobretudo, como disposição de sofrer pela verdade, pela justiça, pelo amor, e, se for o caso e o contexto, sofrer também por causa de que assim se viva em razão de sermos discípulos de Jesus.

Tem gente que pensa que “a felicidade de Jesus” era estar assentado em um bar de pecadores da Galiléia, e, entre eles, ser ou o contador de histórias divertidas, regadas a muita cevita, a cerveja do 1º século, ou, entre eles, ser aquele que ouvia a tudo de modo educado e politicamente correto.

Por outro lado, tem gente que pensa que a felicidade de Jesus era ficar pulando como um desses milagreiros modernos, que se regozija de si mesmo quando algo considerado pelo povo como extraordinário vem a acontecer.

Entretanto, Jesus nunca se assentou na roda dos escarnecedores. Como diz o Evangelho, Jesus tomou lugar à mesa com publicanos e pecadores; fazendo, assim, pela Sua Presença e em razão do interesse deles, de qualquer mesa, a Sua Mesa.

Jesus teria se assentado na mesa dos escarnecedores se comesse na mesa do Sumo-Sacerdote, das autoridades do Templo, ou de todos os que explorassem o povo ou manipulassem as pessoas, especialmente em nome de Deus, e, em segundo lugar, da desfaçatez política, tipificada nos evangelhos na figura dos Herodes.

Para Jesus os infelizes eram aqueles que riam quando muitos sofriam; eram os que gargalhavam enquanto muitos gemiam à volta; eram os que se davam bem à custa do povo; eram os que achavam “elevado” comer na mesa do governador ou da autoridade; eram os que se regozijavam no exercício do poder; eram os que orgasticamente deleitavam-se em serem relacionados com todos; eram os que amavam ser elogiados pelos “importantes” da coletividade; eram os que viviam à busca de prazer pelo prazer; eram os davam razão ao sentido de autopreservação do sacerdote e do levita na história do Samaritano; eram os que viviam conforme um preço; eram os que confiavam nas riquezas e nos bens; eram os avarentos; eram os hipócritas; eram os que cultivam vaidades; eram os orgulhosos de si mesmos; eram os que amavam mais os seus próprios sonhos do que desejavam preservar suas próprias almas do mal; eram os espertalhões; eram os que pelo poder seriam capazes de matar, exilar ou aniquilar profetas ou quem atrapalhasse interesses; eram os que trocavam a verdade pela injustiça; eram aqueles que viviam para os desejos do ventre e cuja existência se contentava em ir do prato à boca, mesmo sabendo que nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus.

Para Jesus quem quer que viva para o prazer, o poder, o orgulho e a fantasia da felicidade como um bem divino na forma de matéria, de sentimento agradável, de conforto, ou de qualquer que seja a vaidade de ser, é profundamente infeliz; assim como é igualmente infeliz todo aquele que exista com o olhar comparativo; ou seja: invejoso ou com inveja.

Ou seja: para Jesus aquilo que nós mesmos reprovamos como “conceito” ou como prática “nos outros”, mas que praticamos do modo mais disfarçado possível sob o pretexto de que “é assim que o mundo funciona”, e que, por isto, dizemos ser necessário ser feito e sonhado por nós, em normalidade com afirmação “mundana” de nosso significado nesta existência — é justamente aquilo que nos infelicita de morte; de morte até à morte.

Este é o suicídio humano pela busca da Felicidade como Engano do Inferno!

Entretanto, é em busca de tal felicidade que a grande maioria existe; e até mesmo aquele que a reprova como conceito existencial, nem se apercebe que é assim mesmo que vive; perseguindo ilusões ou vaidades...

Ora, foi por isto que Jesus disse aos Seus discípulos [em João 14-16] que Ele estava para manifestar-se a eles e não ao mundo, o que provocou perplexidade em Judas, não o Iscariotes, conforme nos esclarece João.

Sim! Pois, se o convite de Jesus é para a Felicidade, para a Bem-aventurança, para a vida abundante; e se disse que tudo quanto fosse vida Nele implicava em que a pessoa O seguisse como discípulo no coração e na prática simples da vida — então, o que Ele também dizia era que o mundo não O amaria jamais; não enquanto o mundo fosse como mundo é: jazendo no maligno; seguindo o projeto existencial do príncipe deste mundo: Satanás.

Entretanto, a maioria dos “discípulos” de Jesus anda exatamente seguindo o diabo. Não nas declarações verbais, mas nos sentimentos, nas emoções, nos deslumbres, nas ambições, nos desejos, nos sonhos, nos caprichos, nos ideais, nas aspirações existenciais, no gosto pela vereda larga do ressentimento e da antipatia ou mesmo da desconfiança crônica; e mais: nas fantasias de importâncias humanas e de importâncias até para “Deus”.

Sim! Não vêem que para Jesus, Felicidade era sempre espiritual; por isto, os felizes de Jesus são os makarius: os felizes espiritualmente, conforme a língua original nos faz ver.

Sim! Os felizes de Jesus são. Ele não diz que eles têm. O que eles têm é apenas o que eles são. Pois assim é diante de Deus.

Os felizes de Jesus andam com espírito de quem deseja sempre aprender; e aprender o bem e de quem vive da bondade e para a bondade, pois, esses é que são os humildes, os ensináveis, e os que mais contribuem com as riquezas do céu pela prática de suas vidas simples e temperadas com sal.

Para Ele os seres que se controlam ante o contraditório, e que se auto-apaziguam na verdade eterna, são os mansos que herdarão a terra.

Para Ele os que não temem chorar pelo outro de modo amigo, sincero, solidário, ou até distante fisicamente, porém, de modo condoído e intercessor, são os que aqui neste mundo mais são consolados, pois, paradoxalmente, experimentam grande felicidade.

Para Ele, os que andam sem malícia, porém apenas mediante a sabedoria simples do amor e da verdade, são os que vêem Deus já aqui, nesta vida; posto que assim seja o olhar de Deus; visto que assim foi o olhar de Jesus.

Para Ele, os que buscam o melhor para os outros antes de para si mesmos são os que têm fome e sede de justiça, e não os que demandam que outros façam justiça; posto que somente possa interceder pela justiça em favor de outros, aquele que pratique a justiça que esteja diante e ao alcance de suas mãos e possibilidades. Acerca destes, Jesus disse que eles serão fartos já aqui neste mundo; não por verem o mundo se tornar justo, mas por terem feito justiça como quem bebe água gelada onde quer que tenham podido ou chegado...; e, na era por vir, eles verão o novo mundo se tornar aquilo que aqui sonharam e fizeram acontecer em tudo o que puseram as mãos.

Para Ele, os que vivem de misericórdia e para a misericórdia são os grandes fazedores de felicidade da terra; e, por isto, são felizes do tamanho da misericórdia que servem aos outros, por terem recebido muito mais de Deus; e por verem-nas renovadas todas as manhãs em suas vidas, mesmo quando dói.

Para Ele, os felizes são os que não desviam a sua rota de amor em razão de perseguições; e que também não se tornem inimigos de seus perseguidores; antes, são pessoas que amam os inimigos e oram pelos que os persigam; tornando-se assim semelhantes a Deus, o Pai, que ama a justos e a injustos.

Para Ele, feliz é ficar tão parecido com Jesus nos modos, nos atos, nos sentimentos, nas interpretações, na verdade, nas alegrias sinceras, ainda que seja enquanto se chore..., que o mundo identifique Jesus em nós; e, assim, ou a Ele se una, ou nos rejeite como quem rejeita não a nós, mas a Ele em nós; apenas por sermos Dele e cada vez mais a Ele semelhantes.

Para Ele, a Sua grande Felicidade, acontece sempre que alguém nos vê e diz: "Ele está ali".

Para Ele, ser feliz é dar bom gosto à vida, como o sal; é iluminar a escuridade fabricada pelo ódio e pela insensibilidade com o olhar e existência conforme o olhar da verdade e do amor.

Para Ele, ser feliz é não julgar ninguém, e, muito mais que isto, jamais sentenciar ninguém em nome de Deus!

Para Ele, ser feliz é não ter a carência que faça a pessoa jogar pérolas aos porcos; ou seja: ser feliz é não se deixar seduzir e encantar por quem apenas quer se aproveitar de nós.

Para Ele, ser feliz é ser discreto diante de Deus e dos homens; seja ajudando ao próximo; seja jejuando; seja orando; seja fazendo o que quer que seja; exatamente como Ele, que não quis aparecer, que se ocultava da curiosidade desnecessária, que não dava qualquer valor à adulação, que não se impressionava com nada que impressionasse a vaidade humana, que mandava que não dissessem a ninguém nada do que Ele fazia, e que nunca pediu que O defendessem de coisa alguma.

Para Ele, ser feliz era escolher o caminho desprezado, a rota do amor, a vereda da compaixão, a trilha da justiça, da verdade e da esperança.

Enfim, para Ele, ser feliz era erguer a vida sobre a Sua Palavra, sobre as bases e os fundamentos de Seus ensinos, não doutrinas; e, sobretudo, praticar cada uma de Suas palavras/ensino como quem respira; ou, pelo menos, tendo a consciência de que sem Suas palavras como pão da vida, ninguém subsiste neste mundo.

Desse modo, Ele diz:

O Feliz é quem faz como eu mando!

Ou, em Suas palavras:

“Se sabeis essas coisas, felizes sereis se as praticardes!”

O mais não é felicidade; é miragem e engano de felicidade patrocinados pela mesma Serpente que vendeu o 1º Pacote de Felicidade aos humanos.

Felizes os que crerem que estas não são palavras minhas!

Nele, que nos chama para O seguirmos no Caminho de Sua Felicidade,

Caio

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terça-feira, 14 de abril de 2009

O QUE É CONVERSÃO?





Por Caio Fábio
Música: Stênio Marcius (O Tapeceiro)
Voz: João Alexandre

Conversão é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro ponto de chão para caminhar que não seja o do Evangelho.
Conversão é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.
Ou seja, conversão é estar impregnado do Evangelho dando razão a Deus todo dia, num processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.

Conversão é renovar a mente todo dia.
Conversão é ler este século, esse eon e não nos conformarmos com ele.
Conversão é ver mundo no mundo, e ver mundo no que se chama de Igreja.
Conversão é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e chamar de Igreja o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.

Conversão é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode está em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de políticas no mundo.
Conversão é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes, acontece com dor, outras vezes, só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão, a palavra tem razão, e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.

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