domingo, 5 de julho de 2009

PREFIRO ME CALAR!


Prefiro me calar quando somente o meu Silêncio é capaz de evitar o barulho incômodo da minha própria indignação.
Preciso me manter calado para que os desafetos, de fato, não afetem a minha paz, nem arranhem meu juízo.
Procuro com o meu Silêncio inspirar a calma e a tolerância no coração dos que alimentam ressentimentos que eu já esqueci.
Procuro com o grito do meu Silêncio fazer com que os ouvidos dos injuriosos se apercebam dos seus enganos.
Nem sempre é possível estar em Silêncio e permanecer calado diante da arrogância daqueles que atiram a primeira pedra.
Às vezes, muitas vezes até, é penoso o esforço de manter a serenidade do Silêncio perante o confronto do egoísmo e das vaidades. Mas assim mesmo eu prefiro o Silêncio e a paz resultantes da certeza que escolhi o melhor caminho que pude, do que a frustração e a dúvida dos que nem ao menos tentaram.
Prefiro a tranquilidade e a paz de ter tentado fazer o melhor mesmo contrariando a descrença e o julgamento precoce daqueles que desistiram.
Prefiro ainda o Silêncio ao invés do revide.
A calma ao invés da inquietação das calúnias.
A tolerância ao invés da provocação.
Prefiro me calar ao invés de proferir palavras que destroem.
Prefiro o Silêncio às palavras que não edificam.
Quero a paz e a tranquilidade que somente o coração que ama possui.
Não quero jamais a amargura e a tristeza que a autossuficiência produz na alma de quem se julga imune aos erros.
Quero no Silêncio da minha voz manter a capacidade de não responder ao que me ofende e às ocultas, denigre o meu nome.
Quero sem palavras, dizer que a ignorância dos fatos, não permitem que eu seja julgado com preconceitos. Que não espero que o meu jeito de ser transforme a maneira de como a indiferença me ve..
Sim, eu quero a paz que o Silêncio de Deus promove na minha alma. Eu preciso ouvir no Silêncio de Deus as verdades que aliviam o meu coração e consola minha alma. Assim, me mantenho calado para ouvir apenas quem pode me dar respostas, mesmo quando não as posso ouvir.
Prefiro o "Não" de Deus que me mantém na esperança, do que o "Sim" da lisonja oportuna que me desvia da fé.
Com meu Silêncio procuro a paz e não a concordância.
Com o meu calar aguardo o tempo da restauração da verdade que me resgate a honra.
Com meu falar contido permito que a lucidez do Silêncio preencha minha mente de oportunidades.
Enquanto permaneço calado diante das ofensas gratuitas, cresce em mim a disposição para a paz e o perdão; aumenta em mim a certeza de que ainda posso ser melhor; que não parei de aprimorar minhas emoções e refinar meus sentimentos. Busco enquanto caminho em Silêncio o meu caminho, me aproximar daquele que perfeito é, Jesus.
Assim, prefiro me calar quando somente o meu Silêncio é capaz de evitar o barulho incômodo da minha própria indignação.

"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se!"

Gérson Palazzo
Santos-SP

2 comentários:

Anônimo,  21 de setembro de 2010 às 15:41  

Gostaria de saber se a reflexão " Prefiro me calar" é de que autoria?

Caminho da Graça em Rio Verde-GO 28 de setembro de 2010 às 17:45  

Esse texto foi escrito pelo Gérson Palazzo. Você pode ver esse e outros textos dele, acessando o blog: www.gersonpalazzo.blogspot.com

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